terça-feira, 7 de setembro de 2021
Proxmox - Instalando discos externos via USB
sexta-feira, 2 de abril de 2021
Novo NAS - Open Media Vault
Pessoal,
Já contei em vários posts aqui do blog sobre o NAS que eu fiz utilizando o FreeNAS (aqui sobre o próprio OpenMediaVault - OMV - quando fiz um teste no RP3, aqui quando fiz um dual boot no MacWhite para instalar o Ubuntu Server e instalar o NextCloud via Docker, aqui sobre a tentativa frustrada de abrir o roteador para acessar a minha rede fora de casa, aqui sobre a VPN com o OpenVPN e NoIP - solução que vou manter no OMV também -, aqui onde falo das minhas impressões sobre o OMV, XPEnology e FreeNAS e porque tinha decidido a usar o FreeNAS e, por último, aqui onde falo do FreeNAS e utilização para PlexServer e backup - incluindo o TimeMachine).
O FreeNAS é derivado do FreeBSD e o OMV é derivado do Debian (Linux). Ambos são derivados do Unix, mas cada um com uma proposta um pouco diferente. O BSD (que origina o FreeBSD) é a base, inclusive, para o MacOS (sim, o MacOS é derivado do BSD e, assim, do Unix! Linux e MacOS são, de certo modo, primos!).
Quando tinha optado pelo FreeNAS, eu vi e gostei muito da forma de instalar "plugins" nele, pelos Jails. Eu não sabia, todavia, que o OMV também tinha essa opção (OMV Extras). Pelo que percebi, o FreeNAS é um pouco mais complexo devido aos jails, que tem um sistema de permissões mais complexos. O OMV, ao contrário, parece ser um pouco mais flexível.
Como exemplo, não adianta simplesmente instalar um jail do NextCloud ou instalar o Docker no FreeNAS e instalar o NextCloud nele. Para acessar o pool de arquivos, é uma luta. Parece (digo parece porque ainda não instalei isso no OMV) que o sistema de instalação e compartilhamento no OMV é bem mais simples.
Outra coisa que havia me direcionado ao FreeNAS era o suporte à VM. O problema é que o FreeNAS usa toda a RAM que eu coloquei como cache. PQP! Haja RAM! Assim, as VM ficam leeeennnntttttaaaaassss! Inutiliza toda a ideia do negócio. Óbvio que tem solução: colocar um SSD para cache, por exemplo, mas não vou gastar nada com isso.
Aí vi que o o OMV tem suporte a VM também, utilizando o Virtual Box. Acho que aí eu resolvo minha questão com VM.
Além disso, outras coisas motivaram essa troca toda.
Uma delas foi a esdrúxula decisão do Yahoo de acabar com o Auto Forward de mail. Uma das medidas mais antipáticas que já vi. Lá pelos idos 1997, quando a internet começou a chegar no Brasil, eu ainda estava na Faculdade de Medicina da UFMG. Na época, criaram o Centro de Informática Médica na faculdade e disponibilizaram emails para os alunos. Eu tinha um e era bem simples (como toda a internet da época). Aí apareceram o Yahoo Mail (fiz dois, um .com.br e um .com), o HotMail (também fiz um, antes de ser comprado pela Microsoft) e na iG (lembram dela?).
Pois bem, quando saí da faculdade, o acesso ao email da FM-UFMG foi cancelado. Comecei a usar o iG como meu email principal. Depois, mudei para o yahoo.com.br. Quando o Gmail surgiu, a interface dele era melhor e comecei a utilizar o Auto Forward do Yahoo para o Gmail, que acabou sendo a minha interface de email, apesar de receber e responder como yahoo.com.br.
A questão passou a complicar no começo de 2021, quando o Yahoo acabou com o auto forward para as contas gratuitas, alegando que não havia segurança, mas manteve para as contas pagas. Peraí! Não é seguro para conta gratuita mas é seguro para conta paga? PQP! Arranja outra desculpa melhor, né?
Como vários serviços e sites que eu acesso estavam cadastrados com o email Yahoo, fui mudando, ao longo de alguns meses para o Gmail. Atualmente só utilizo o Yahoo para o NoIP e a Apple.
Assim, aproveitei toda essa mudança e vou trocar o serviço do NoIP do Yahoo para Gmail. Só que isso vai resultar na reconfiguração do serviço de DNS dinâmico que preciso para o OpenVPN.
Enfim, dadas as devidas explicações, confirmei que todos os meus arquivos backupados no FreeNAS estão nos meus HD externos e mandei ver na troca do FreeNAS pelo OMV.
Além disso, aproveitei um HD de 500GB parado aqui para colocar no servidor. Assim, ele vai ter um HD de 500GB para rodar o OMV (mais que necessário), além de um de 1TB que já está nele e mais alguns externos para fazer o serviço de Storage.
A instalação é super simples. Após baixar a imagem estável no site deles (eles direcionam para o SourceForge, aqui), basta seguir as instruções na tela. Ja mostrei a instalação no primeiro post da série "Em busca do NAS doméstico (quase) gratuito!". Lá eu tinha mostrado como fazer no RP3 com o RaspOS instalado. Hoje fiz diferente: gravei a ISO baixada num pendrive bootável, desconectei os HDDs do servidor, coloquei o pendrive e reiniciei a máquina. Na hora de escolher onde gravar o OMV, formatei o HD interno da máquina e gravei nele. O resto é só seguir as instruções.
Duas coisas importantes: primeiro, reserve um IP fixo para o server, ajuda muito. Já falei disso aqui e vale sempre recomendar a leitura. Segundo, escolha uma boa senha.
Após instalar e trocar a senha, vá em Sistemas -> Update Management e atualize tudo que houver para ser atualizado.
O OMV, ao contrário do FreeNAS, não tem uma opção para acessar o Shell. E, ao contrário do RP, onde podemos instalar como um programa no RaspOS e acessar o Shell via VNC, o OMV não tem suporte para VNC (não ainda e não o VNC). Assim, ou você precisará de um monitor e um teclado para digitar algumas linhas de comando ou você pode utilizar o SSH. Por padrão, o SSH já está habilitado no OMV e você acessa digitando:
ssh <usuário>@<endereço do OMV> <enter>
No meu caso, é:
ssh root@192.168.1.2 <enter>
Usuários do Windows precisam, se não me engano, acessar pelo Putty.
Uma vez dentro do Shell do OMV, instale os "extras" com a seguinte linha de comando:
wget -O - https://github.com/OpenMediaVault-Plugin-Developers/packages/raw/master/install | bash
Esses extras é que contêm a parte divertida: Docker, Transmission, PlexServer, Vitual Box, etc. Mas vamos falar disso mais pra frente.
Agora vamos preparar os discos para Storage.
Uma das grandes vantagens do FreeNAS e do OMV é aceitarem, nativamente, discos via USB (o XPEnology não aceita nativamente).
Após conectar o disco, vá em File System (ou Sistema de Ficheiros). Veja que o disco que você acabou de conectar NÃO está lá.
Escolha o disco, crie o nome e formate em EXT4. Como tenho dois discos para backup, ficará assim: o disco do OMV será sda, o primeiro backup será sdb e o terceiro será sdc. Esse é um processo um pouco demorado, a depender do tamanho do disco. Tudo que está nos discos será apagado!
Um detalhe: se a ideia é fazer algum RAID com discos externos, esqueça! O OMV, ao contrário do FreeNAS, não permite!
Não é um grande problema, pelo menos não inicialmente. Posso colocar esses dois discos (ambos de 4TB) para gravarem sequencialmente, mais pra frente comprar um de 8TB para fazer isso também ou, também mais pra frente, comprar uma gaveta e colocar dois discos lá dentro do server. A ver.
Após a criação e formatação dos discos, vamos montá-los no sistemas. Tentei formatar os dois ao mesmo tempo, mas eles estavam sendo persistentemente excluídos. Assim, tirei os dois do computador, liguei um, formatei e montei, depois fiz a mesma coisa com o outro. Aí deu certo. Vejam:
São esses dois, BKP01 e BKP02.
O próximo passo é criar um usuário para acessar os discos e pastas para esses acessos compartilhados na rede.
Assim, vá em em "Gestão de Direitos de Acesso" --> "Utilizador" e crie quantos usuários forem necessários. Aqui eu criei alguns: um para mim e outro para a patroa (cada um terá uma pasta para fazer backup de seus arquivos); um para o Plex (onde vou colocar as mídias), outro para o Transmission. Se precisar, pode-se incluir ou excluir usuários.
Depois, vá em "SMB/CFS" --> "Definições" e ative o SMB em "Ativo" e então vá em "Partilhas" para criar a(s) pasta(s).
Aqui tem um ponto importante: qual o grau de acesso que você quer dar a quem tem acesso a sua rede? Eu escolhi a opção onde o administrador e os usuários cadastro leem e escrevem e os usuários não cadastrados podem apenas ler. Isso vai de acordo com seu interesse.
Se você descer mais as opções, poderá ativar a opção "Time Machine Support" para permitir que o Mac faça o Time Machine. Para isso, optei por criar uma pasta "Time Machine" no outro disco (BKP02).
Para acessar este disco, será pedido um login e senha - é o nome do usuário e senha que você cadastrou!
O próximo passo agora é configurar os backups. Como já fazia tudo pelo Carbon Copy Cloner, é só organizar o destino e mandar começar os backups.
Agora o TimeMachine está rodando e os backups também. E isso vai demorar algumas horas.
Se tudo ficar certinho, vai sair um próximo post para instalar o PlexServer, o Transmission, o OpenVPN e o Virtual Box.
Até o próximo!
sábado, 3 de outubro de 2020
NAS Doméstico - FreeNAS
Pessoal,
Só para atualizar aqui o NAS.
Backup:
Coloquei o Carbon Copy Cloner para fazer os backups para o NAS. Foi a maneira que encontrei mais fácil de efetuar os backups. Interessante que enquanto usava o WD MyCloud com destino de backup, diversos erros ocorriam. Com o NAS, o processo AGORA está liso!
Disse "AGORA" porque o primeiro backup completo foi dureza. Depois de algum tempo, o sistema ficava offline, o disco do NAS sumia da rede e o backup não era concluído. Gastei uns dois dias para cada backup que fazia. Depois disso, não tive mais erros com o backup.
Mídias:
Instalei o PlexMediaServer como plugin do NAS. É meio chato: criei um usuário "PlexMedia", montado em /mnt/JBCNAS/iocage/jails/PlexMediaServer/root/media/plex. Dentro de Jails, no menu inicial do NAS, direcionei uma subpasta dentro da minha pasta de mídias no pool para uma subpasta do PlexMediaServer:
Depois instalei o aplicativo do Plex no celular, iPad, AppleTV e TV. Pronto: todos eles encontraram o servidor na rede local e começaram a passar as mídias.
Repararam que eu disse "rede local"? Para "streamar" para a internet, o Plex exige que você seja assinante do PlexPass. Se você, assim como eu, tiver uma VPN (veja aqui), basta entrar na VPN e acessar o Plex "localmente)!
Usei principalmente esse vídeo aqui como guia para instalar o PlexMediaServer.
Time Machine:
Estou utilizando o NAS para fazer backup via Time Machine também. Dentro do meu pool, criei um dataset com o nome Time Machine e compartilhei na rede como SMB. Até tentei compartilhar com AFP (Apple File Protocol), mas não conseguia conectar os Macs nele. Com SMB, foi sem problema e vou deixar assim porque está funcionando e está bom (é como diz o velho ditado: "o ótimo é inimigo do bom")!
Próximos passos: instalar o NextCloud no NAS, ver se vou manter o PiVPN no RP ou se ele vai para o NAS e instalar o PiHole no RP. Outra possibilidade é instalar o Ubuntu Server em uma VM no NAS e rodar o PiHole e PiVPN nesta VM, além do aplicativo do NoIP!
Atualização:
Acabei de descobrir que o meu PC véio não tem suporte para criação de VM. Assim, como já tenho o RP rodando o PiVPN e o aplicativo do NoIP (expliquei tudo isso aqui, lá no meio do post; leiam que vale a pena), vou colocar o PiHole no RP também. Explicarei isso no próximo post.
É isso por enquanto.
terça-feira, 22 de setembro de 2020
Em busca do NAS doméstico (quase) gratuito! - Parte 6 (e última)
Pessoal,
Terminei a epopéia do NAS doméstico (ou quase).
1 - MacMini:
O MacMini morreu mesmo. A empresa que tentou recuperá-lo disse que a placa lógica foi pro saco mesmo.
Solução: ou comprar um MacMini usado e transplantar a placa (não sei, comprar uma placa usada??) ou comprar uma placa nova (que nesse período de pandemia tá difícil de achar e com o dólar nas alturas tá caro de pagar...).
Conclusão do MacMini: vai ficar guardado esperando o dólar cair e o corona sumir.
2 - VPN:
O negócio do VPN é bom mesmo. O Raspberry de servidor de VPN tá funcionando que é uma maravilha. Essa é a minha solução para acessar minha rede local de fora de casa.
3 - Servidor:
Eis que ganhei um PC velho para virar servidor! É um HP miniATX com core i3 4130 (4a geração) 3.4GHz, 8GB de RAM e HD de 500GB. Pelo que vi aqui, vai rolar com ele nos próximos anos.
4 - Discos para o NAS:
Neste momento vai ser o que já tenho aqui: 2 HDs externos de 4TB rodando em RAID 0 mesmo. No futuro, se eu convencer a esposa a deixar eu montar um NAS em um rack, aí a coisa pode mudar de figura. Talvez um ou dois HDs de 8TB na próxima viagem para os EUA quando o corona e Trump baixarem a guarda...
5 - SO do NAS:
Esse é o ponto nevrálgico do sistema. Testei o OpenMediaVault (aqui), o FreeNAS e o XPEnology.
Achei o OMV chato de usar. A confirmação dele é pouco intuitiva e parece "frágil". A relação dele com o NextCloud ajuda muito para acessar externamente. É bem simples e roda até num RP. Seria minha opção se não tivesse um servidor melhor ou se tivesse um RP4 (é outra opção).
Experimentei o XPEnology. Esse é o DiskStation Manager (DSM) da Synology acessado por um bootloader opensource (conhecido como piratex ou "da galera"). Tive alguns problemas com ele. Achei a criação do pool confusa, não tão amigável quanto eu esperava. Apesar de ser muito bonita, é pouco intuitiva.
Além disso, a partição que eles escolheram tem limitações do tipo de caracteres e tamanho de arquivo até 4GB. Isso é um problema, porque tive vários erros ao copiar os arquivos (centenas de erros). Isso foi, pra mim, o pior dos mundos, porque é até proibitivo (na minha opinião) para comprar um Synology "de verdade". Não sei se o QNAP também tem esse tipo de restrição.
O Synology tem muita opção de plugin, inclusive para criação de VM (que nem cheguei a testar devido a falha das cópias dos arquivos). Além disso, tem aplicativos para os dispositivos móveis (ponto super positivo) mas de forma confusa (tem aplicativo que não funciona mais, só que ainda está para download?!?!).
Enfim, não me atendeu.
Então chegamos ao FreeNAS. Esse SO é o derivado opensource com contribuição da comunidade do sistema TrueNAS (inclusive agora serão unificados). É extremamente potente como o DSM da Synology, bem flexível como o OMV e permite instalar o NextCloud e usar seus aplicativos remotamente. Foi a opção que fiz.
Outra coisa sobre o FreeNAS (e também o OMV): aceita HD externo USB naturalmente. O XPEnology não aceita (não nativamente, precisa fazer uma maracutaia... veja aqui).
6 - Backup:
Meus backups ficaram assim: utilizo o Carbon Copy Cloner para copiar os arquivos do MacMini para um HD externo e desse HD externo para outro. O CCC também copia desse segundo HD para o FreeNAS.
Tenho conta no iCloud (200GB, familiar), no BOX (50GB para sempre), OneDrive (15GB para sempre) e Dropbox (13GB para sempre). O BOX tem músicas e cópias de pastas de trabalho. Estas pastas estão sincronizadas também no Dropbox e OneDrive. Todas são copiadas a cada hora para o iCloud e todas (incluindo o iCloud) vão para os HDs externos (inclusive para o NAS). Além disso, tenho pastas com arquivos pessoais e de informática que vão para os HDs externos e NAS somente.
Faço o Time Machine no NAS. Óbvio que não quero perder nada, mas os dados sensíveis estão com bastante redundância e os dados nos Macs podem ser recuperados dos HDs externos.
O NAS está rodando em RAID 0 (striping, sem redundância) porque é o que deu para o momento (até porque já tenho os dados em outros 2 HDs externos). A idéia é depois organizar para rodar em RAID 1 (mirror) ou quem sabe RAID 5... Preciso de espaço e grana pra isso!
7 - Conclusão:
Minha esposa fritou com essa maluquice toda. Ela falou: "junta dinheiro e compra essa merd*a do QNAP logo".
Difícil explicar que o barato é fazer porque eu consigo! É um processo experiMENTAL! Minha salvação durante a pandemia!
Para esse projeto, precisei estudar redes, backups, NAS, VPN. Não é pouca coisa, ainda mais se você é de outra área do conhecimento completamente diferente.
Se recomendo esse sofrimento todo? Claro que sim! Não só pela economia, mas pelo conhecimento. Sempre gostei desse assunto e aproveitei para estudar tudo isso e colocar em prática.
Na pandemia aproveitei e estudei C também! Agora quero aprender Swift e Python! Conhecimento sempre é bom!
Obrigado por acompanharem todo esse longo processo. Até o próximo post.
domingo, 30 de agosto de 2020
Em busca do NAS doméstico (quase) gratuito! - Parte 5 - VPN
sudo su #para ficar com super usuário
cd /usr/local/src
wget http://www.no-ip.com/client/linux/noip-duc-linux.tar.gz
tar xzf noip-duc-linux.tar.gz
cd noip-2.1.9-1
make
make install
domingo, 5 de julho de 2020
Em busca do NAS doméstico (quase) gratuito! - Parte 1
wget -O - https://github.com/OpenMediaVault-Plugin-Developers/installScript/raw/master/install | sudo bash
sexta-feira, 27 de dezembro de 2019
Algumas coisas a lógica não consegue explicar...
Se você quiser fazer uma viagem bem legal, pode ir pra Londres e passar uma semana com sua patroa: R$3.822/pessoa = R$7.644 + MacMini 32GB UK (£2,059 = US$2.693,17=R$10.900). Vai sair mais caro que nos EUA, mas ainda assim mais barato que aqui no Brasil. E você passa uma semana em Londres.
Um detalhe é a Declaração de Bens do Viajante (DBV): se você comprar produtos acima de US$500, "teoricamente" deve-se recolher os tributos na chegada, ainda no aeroporto. "Teoricamente" porque nem tudo mundo faz isso (acho que a minoria faz) e porque, às vezes, o risco de NÃO pagar o imposto ainda compensa em relação ao preço daqui.
Como exemplo, o nosso MacMini CS 32GB USA: US$2,341.93. Sim, para calcular o assalto da RFB o preço é o cheio, ou seja, com impostos. Já pagou imposto lá e acha que é bitributação? Azar o seu, pode ficar achado porque RFB tá nem aí pra você...
Assim, US$2,341.93 está 1,841.93 acima da cota de 500 doletas. Se você declarar, paga 50% do excedente (US$920.96) em tributos, totalizando (2,341.93 + 920.96) US$3,262.89 (x4,05 = R$13.214,72. Se não declarar e for pego, paga multa de 100% sobre o que passou, ou seja, mais US$920.96. Assim, o Mini sai por US$4,183.85 ou R$16.944,59.
Considerando que ele custa R$18.199,00 aqui no Brasil, se você trouxer, não declarar e não for pego, é o melhor dos mundos. Se não declarar e for pego, ainda fica R$1.254,40 mais barato que compra aqui no Brasil.
No caso do CS 8GB USA a conta fica assim: US$1,702.93; excedente de US$1,202.93; tributos sobre 50% do excedente de US$601.46 (R$2.435,93). Ou seja, se declarar ele sai por US$2,304.39 (R$9.332,77); se não declarar, ele sai por US$2,905.86 (R$11.768,73). No pior cenário, ele ainda fica R$1.630,26 mais barato que comprar aqui. Com essa diferença, você ainda compra os 32GB de RAM aqui e ainda sobra uns R$500,00.