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sábado, 9 de novembro de 2024

Dica - Review: Gosta de Lego? Então veja esses modelos para decoração!

 Pessoal,


Eu acho Lego muito legal, só que é muito caro, né? Aliás, o que não é caro aqui no Brasil?

Dias atrás eu estava navegando na internet e achei isso aqui no Aliexpress:


Um Walkman de um genérico chinês da Lego.

Quem não sabe o que é isso, é como os antigos egípcios escutavam música na rua, antes dos celulares e do Spotify!

(O primeiro Walkman, da Sony)

(Fitas Cassete - ou K7)

Walkman era um tocador de fitas cassete portátil, que gastava pilha pra mais de metro, pra gente poder escutar música na rua. Foi lançado pela Sony em 1977, fez muito sucesso nos anos 1980, caiu em desuso nos anos 1990 com o surgimento do Discman (que fizeram pouco sucesso, pelo menos no Brasil) e que acabou com a invenção do MP3, dos MP3 players e celulares e com o surgimento do Spotify.

Grosso modo, era o iPod dos anos 1980 que tocavam fita ao invés de MP3! :)

Resolvi comprar para ver. Comprei aqui. Com impostos, saiu quase R$ 51,00. Achei muito barato pra uma peça de decoração! São 274 peças e acompanha um manual de instruções bem detalhado.

Fuçando por lá achei mais duas coisas que comprei também.

Essa máquina de datilografia Lego-like que comprei aqui, por R$ 63 com impostos. Essa tem 254 peças.


E esse Apple Classic aqui também que custou R$69 com impostos.


Esse já chegou e eu já montei. É bem legal!




Esses pequenos detalhes de uma placa mãe, tubo de imagem, etc, dentro do computador valoriza um pouco o brinquedo. É só para decoração, mas achei bem legal. 228 peças, montei em umas 2 horas porque era meu primeiro Lego. Tem um manual bem explicado. Faltou 1 peça, mas não fez diferença. E vieram 4 pecas a mais, repetidas, sem lugar para usar. Achei a relação custo-benefício bem boa! Recomendo!

Acabei surtando e comprei mais dois Legos genéricos no Aliexpress e um na Shopee.

Na Shopee comprei esse aqui:


Um Lego genérico do Mini Cooper JCW Cinza por R$ 143. Acontece que é exatamente igual ao meu carro de verdade! :)) Eu precisava comprar esse!

Comprei outro Mini na Aliexpress, só que da versão original. Esse aqui. Esse custou um pouco mais porque tem mais peças (1106 peças). Ainda não montei, mas sei que vai dar um bom trabalho! Saiu por R$ 246.


E o último foi esse aqui. Um Saturn V, o foguete que levou os astronautas para a Lua em 1969 (sim, nós já fomos à Lua no final da década de 1960!).

São 1969 peças e custou R$420. É caro? É! Mas o original não tem mais à venda e custa R$2500 no Mercado Livre! No way!


Achei muito legal.

Os próximos serão o Space Shuttle e o SR-71 Blackbird!

O Space Shuttle custa 200 dólares lá nos EUA e no Aliexpress (aqui) custa uns 500 reais com impostos.

O SR-71 Blackbird é o mais salgado. Custa uns 800 reais sem impostos!

Primeiro preciso mudar (até o meio do mês que vem) e aí terei espaço para colocar esses enfeites!

É isso, pessoal!

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Dica - Review - Fone de Condução Óssea - Shokz OpenRun Pro 2

Pessoal,


Contei em um post anterior (aqui) que há algum tempo havia comprado um fone bluetooth de condução óssea para sincronizar com meu Garmin Forerunner 965 na hora de correr.

Na verdade comprei dois fones, um xingling "de primeira linha", da marca AGold, e um outro de uma marca xingling também, Peining.

Ambos são LIXO! Funcionaram pouquíssimo tempo, pararam de sincronizar. Mesmo deixando a bateria esgotar e tentando sincronizar de novo eles não funcionam.

Acabei voltando a correr com o iPod e com fone com fio, mas a bateria do iPod, um iPod Nano 5G de 16GB, comprado em 2009, já está começando a ficar ruim.

Assim tive que voltar ao plano de comprar um fone BT, de preferência de condução óssea, para correr mais tranquilo na rua.

Na época eu tinha até comentado no blog que vi um review do Sérgio Rocha (Corrida no Ar), canal que já conhecia, e um da Júlia Sette, canal que eu não conhecia. As opiniões foram bem interessante: apesar da não ser um som ótimo, quebra bem o galho e é seguro para correr na rua. O problema é que os preços dos fones que eles testaram estavam acima do que eu estava disposto a pagar na época. O Sérgio testou o Aftershokz Aeropex, que custava mais de 1000 reias, e a Júlia testou ou Haylou PurFree BC01, que custava quase 500 reais.

Bom, a Aftershokz mudou de nome e hoje se chama Shokz apenas. E esse Haylou me passou a impressão de ser tipo os outros dois que eu tinha comprado. Assim resolvi pegar o Shokz.

O modelo flagship deles atual é o OpenRun Pro 2. Tem uma versão anunciada pelo Eliud Kipchoge, provavelmente o maior maratonista de todos os tempos, o único ser humano a correr os 42.195 metros em menos de duas horas (ainda que não seja oficial - veja esse vídeo FANTÁSTICO aqui!), com incrível 2:01:09 na maratona de Berlim de 2022. O modelo é lindo!


Uma amiga estava indo para os USA e se ofereceu para compra um pra mim. Infelizmente não chegaria a tempo para a volta dela. Assim, ela foi em DUAS BestBuy em NY para procurar o fone pra mim e esse realmente só tinha pelo site.

Assim ela comprou o modelo "normal", preto, por US$ 180. É um fone caro, mas é o melhor da categoria!
 



A caixa é de um papelão bem firme, parece até um plástico. Reparem o nome da marca escrito na caixa na foto acima.


Tem uma bolsa rígida para proteção do fone, para levar em viagens.




A embalagem passa uma forte sensação de produto premium, compatível com preço cobrado!



Vem com cabo USB-A para USB-C. Ótimo! Modelos mais antigos tinham um cabo de força "proprietário", desses difíceis de encontrar.





Segundo o fabricante, a bateria segura 12 horas, demora 1 hora para carregar e 5 minutos de carga garante 2 horas e meia de uso! Tem proteção IP55, ou seja, aguenta suor e é resistente a água (chuva, não é para nadar!).

O toque ao equipamento é muito bom, parece um material emborrachado, realmente muito bom.

Baixei o app deles, liguei o fone, sincronizei com o BT do iPhone e ele foi prontamente encontrado. Já mostrou até uma atualização de firmware!

O app permite escolher o tipo 4 modos de equalização (padrão, vocal, baixo e agudos). Também permite um emparelhamento multiparto, ou seja, conectar-se a dois equipamentos facilmente. O atendimento de telefone é bom, bem melhor do que eu imaginava.

É caro? É!

Mas é o tipo de produto que deve durar bastante. Afinal, é o topo de linha categoria.

Pessoal, acho que é uma dica do tipo muito boa: um excelente produto!

É isso, até o próximo post!

sexta-feira, 29 de março de 2024

Dica de deslocamento e passeios em Copenhague!

Pessoal,


Dica bacana para quem vai passear em Copenhague (e região metropolitana): CPH Card.


Esse cartão permite duas opções de compra: Discover, com mais de 80 atrações na cidade e região alem de acesso a TODO o sistema público na região metropolitana da cidade (metro, ônibus, trem metropolitano e tram/bonde) ou o Hop, com mais de 40 atrações e acesso aos ônibus de turismo da Stromma, aqueles vermelhos escritos "Hop On Hop Off". Acredite, você vai querer a primeira opção

Existem lugares caros e existe Copenhague! Acredite, tudo é muito caro lá. Uma única viagem de metro ou ônibus custa 24 coroas (na cotação do dia deste post, quase 1:1, dá quase 20 reais ou quase 4 euros). Ir ao Palácio Christianborg custa 175 DKK (quase 130 reais ou quase 24 euros). Kronborg (o castelo onde se passa a história de Hamlet) custa 125 DKK (quase 90 reais ou quase 17 euros).

Esse vale não é diferente. É caro, mas vale cada coroa (ou real ou euro) gasto. Só usei dinheiro para comprar lanches e alguns imãs para a geladeira, o resto de transporte e turismo estava tudo lá.

Como fiquei 5 dias (cheguei no domingo à tarde, passeei 2a, 3a e 4a e fui para Estocolmo na 5a de manhã), peguei a opção de 72 horas. Custou 118 euros por pessoa. Comprei pelo cartão de débito americano no próprio aplicativo do cartão. Na hora de entrar em cada atração, bastou apenas abrir o aplicativo e um QR-code era gerado automaticamente. Pronto, boa diversão.

O transporte público na Dinamarca não tem catraca. Você valida o seu tíquete na entrada e saída e pronto. Com esse aplicativo não é preciso validade (porque os tíquetes usam uma tecnologia de NFC e o cartão usa um QR-Code). Mas todos os transportes têm fiscais que confirmam se os tíquetes foram validados ou não. Apenas abri o app, mostrei o QR-code gerado e pronto. Detalhe: a multa por usar o transporte sem um tíquete válido ou sem esse QR-Code é de 1500DKK (quase 1100 reais ou mais de 200 euros). Acredite: você será fiscalizado. Eu fui duas vezes! E sensação de estar certinho é ótima!!

E cabe lembrar que não existe lugar "físico" para comprar tíquetes de transporte público durante a viagem. Não existe "cobrador". Todo mundo usa app ou um tíquete recarregável. Não tem uma terceira opção.

(Olá, eu sou o Castelo de Kronborg. Hamlet viveu aqui)

É importante olhar bem os seus planos de viagem e usar o Google Maps para traçar as rotas de transporte público. Assim dá pra ter ideia se vale ou não comprar um vale desses.

Duas dicas:

1 - Não tente "não comprar" e andar no transporte público. Vai sair muito mais caro. Acredite! 

2 - A facilidade não está incluída no valor. Não pegamos filas, não tivemos que ficar procurando onde comprar as coisas. Isso poupa tempo! E tempo também vale dinheiro (ainda mais em coroas dinamarquesas)!

Essa dica é essa! Boa viagem!

Internet em viagens internacionais. Dicas? Sugestões? Fui de Holafly e não me arrependi!

Pessoal,


Recentemente fiz uma viagem internacional e resolvi pesquisar preço de SIM Cards e eSIMs para a viagem.

Já usei SIM card nos EUA e em Portugal. O processo passa por chegar no aeroporto, procurar uma loja para sair do aeroporto já com o chip ou ter que ir para a cidade ainda sem o chip e lá procurar uma loja para comprar o chip. Aí tem que comprar o chip, tirar o seu e colocar o novo, rezar para não apagar os contatos ou trocar o número cadastrado no WhatsApp... Enfim, é uma possibilidade.

Pesquisando aqui, vi que a T-Mobile, nos EUA, tem planos pré-pagos (sim, porque ninguém que ficar recebendo conta de plano do exterior aqui no Brasil, né?) começando em 40 dólares (10GB) e com internet ilimitada a partir de 50 dólares. Se você pegar duas linhas sai por 70 dólares (35/pessoa) ou por 80 dólares (40/pessoa), respectivamente. 

Outra possibilidade é já sair com uma franquia internacional da sua operadora aqui do Brasil. Vou deixar dois exemplos, Vivo e Claro.

A Vivo tem opção de comprar um pacote para o plano pós-pago.  Tenho que pagar 9,99/linha para Américas ou 19,99/linha para Europa. Isso dá direito a 50min/dia de ligação e uma franquia DIÁRIA de 1GB de internet para EUA, Argentina e maioria dos países da Europa (passando dessa franquia, você tem a opção de pagar mais 19,99/linha/dia para renovar a franquia). Países da Africa e Ásia costumam ter franquias ainda menores (500MB ou até 200MB). Caso não contrate o plano mensal, tem a opção diária (39,99/linha/dia para Américas ou Europa e 59,99/linha/dia para o resto do mundo). Preços surreais.

Vivo Travel e franquias. Não deixe de ler as linha pequenas...

A Claro, por sua vez, tem os "passaportes" para Américas, Europa e Mundo, por 9,99, 19,99 e 29,99, cada um por linha e por mês, sempre para pós-pagos. Só que esses planos são anuais, ou seja, eles são cobrados mensalmente por pelo menos um ano! Mais surreal ainda!

Claro Passaporte. Preste bem atenção na parte "fique atento"...

O avanço da tecnologia permitiu a criação das operadoras virtuais ou MVNO (Mobile Virtual Network Operator) ou Operador de Rede Móvel Virtual. Essas redes não possuem antenas nem frequências próprias e alugam a rede de outras operadoras. Em setembro/2023, o Brasil possuía 10 operadoras virtuais autorizadas (veja mais aqui). O Brasil, até fevereiro/2023, segundo a TELECO, era o país que possuía mais operadoras virtuais, entretanto a maioria são operadoras destinadas ao mercado corporativo.

Assim, é possível que um dos vários eSIMs disponíveis no mercado mundial sejam de alguma operadora virtual que utiliza redes físicas de várias operadoras para entregar o seu serviço.

Antes de continuar: sim, eu sei que eSIM é diferente de operadora virtual. eSIM é uma tecnologia que permite a conexão do celular numa rede sem a necessidade do chip físico tradicional. E sim, uma operadora virtual pode ter chip físico.

Continuando, recentemente fiz uma viagem para a Europa. Fui para a Dinamarca e Suécia, com escala na França tanto na ida quanto na volta. Dessa vez, como iria para dois países diferentes, resolvi arriscar a comprar um plano pela internet.

Assim, procurei e achei 3 empresas muito bem recomendadas em blogs e vlogs: Holafly, Airalo e Maya.

Como ficaria 10 dias, esse foi a duração do plano que escolhi. Como não precisaria de número (não iria ligar para ninguém e não esperava que ninguém de lá me ligasse), preferi um o plano com internet ilimitada ao invés de um plano com voz + SMS. Se alguém quisesse falar comigo, teria que ser por WhatsApp ou iMessage/FaceTime.

A Maya é uma empresa americana que fornece eSIMs e cobre praticamente toda a Europa (cobre EUA também, óbvio, mas a viagem no caso é para Europa). É possível escolher planos por tempo (5, 10, 15 e 30 dias), por franquias (no caso de 10 dias, as opções são de 03, 05, 10, 20, 40GB) e planos ilimitados (que permitem compartilhar Wi-Fi ou não e limitam a velocidade após determinada quantidade de dados baixados; a velocidade limitada após o download de 2 até 5GB, a depender do plano, é de 1Mbps, velocidade do 3G). Minha escolha nessa operadora seria de 10 dias, ilimitado "standard", custando 38 euros. Só ficaria preocupado com a quantidade de dados para não despencar a velocidade. Veja aqui.

Já a Airalo é uma empresa de Singapura, também cobre toda a Europa e a escolha também é por franquia de dados (01, 03, 05, 10, 50 e 100GB) e validade do plano (7, 30, 90 e 180 dias). No meu caso, a Airalo ficaria complicado, já que 7 dias é pouco e 30 dias é muito, mas seria a opção de tempo. Já a franquia é um mistério, porque a gente nunca sabe quanto exatamente gasta de internet.

Por exemplo, 20 minutos no modo mapa gasta 1MB no Google Maps e 2MB no Waze; um minuto por voz no WhatsApp gasta cerca de 0.5MB e no Skype (ainda existe?) gasta quase 01MB. Assistir vídeos no Youtube consome cerca de 100MB para cada 10 minutos e trocar mensagens no WhatsApp em geral gasta 55MB para cada 20 mensagens! Com cerca de 50 mensagens por dia, em um mês o gasto é de mais de 4GB. Se for para usar vídeo, o WhatsApp gasta mais ou menos 6,2MB/minuto e o FaceTime 3,1MB/minuto. O Instagram é outro vilão. Carregar 5 fotos consomem cerca de 2MB; 10 minutos usando o Instagram consome, em média, 12MB!

Dito isso, o plano da Airalo teria que ter de 10 a 50GB de dado porque conheço meu consumo (e o da minha esposa). Os planos seriam, então, o de 30 dias/10GB custando 37 dólares ou o de 50GB/90 dias custando 100 dólares (não, sem chance!).

A Holafly, minha escolha, é uma empresa sediada na Espanha. Todos os planos são de dados ilimitados (e eles avisão que são ilimitados mesmo desde que não haja abusos ("Redução de velocidade: o eSIM inclui dados ilimitados pelo tempo contratado. No entanto, observe que a operadora pode se reservar o direito de aplicar uma Política de Uso Justo.").

Assim, a escolha é apenas pelo tempo de uso: 5, 7, 10, 15, 20, 30, 60 e 90 dias. Escolhi 10 dias por 34 euros. Se você escolher por esse link, você recebe 5% de desconto e eu recebo um euro de desconto na minha próxima compra!

Muito simples: baixei o aplicativo, criei a conta com o meu email apenas e comprei dois planos de 10 dias (um para mim e outro para a patroa). Como ambos temos iPhone 14, ambos são compatíveis com eSIM (verifique antes, claro, se seu aparelho é compatível com a tecnologia eSIM). Paguei pelo cartão de débito americano e recebi um email com dois QR-Codes. Basta ir em Ajustes -> Celular -> Adicionar eSIM -> Usar código QR e seguir as instruções do email e no celular. O eSim será instalado mas devemos desativar o eSIM assim que instalado e só reativar no destino (no meu caso, quando pousei na França para fazer conexão). Chegando no destino, desativei meu eSIM da Vivo e ativei o da Holafly. Simplesmente maravilhoso!

Minhas considerações: o processo de instalação e ativação são muito simples, muito fáceis. O plano funcionou à perfeição na Dinamarca, mas na Suécia (em partes de Estocolmo) eu fiquei preso num 3G que não consegui usar para nada. Já a minha esposa ficou o tempo todo, em todos os lugares, no 5G. Olhando a rede de celular, vi que ela estava na Telia e eu estava em "Holafly", ou seja, a empresa é uma MVNO e aloca os clientes de acordo com a disponibilidade das redes contratadas. Eu cheguei a colocar em modo avião e desligar para ver se trocava de operadora, mas isso não ajudou. Mas, a depender de onde estava, ficava em 5G (basicamente era em Gamla Stan, a Cidade Velha, que eu ficava em 3G; atravessando a ponte e mudando de ilha, voltava para o 5G, ou seja, a minha rede não pegava bem ou estava saturada em Gamla Stan).

Conclusão: numa próxima viagem, a não ser que haja um grande mudança de preços das operadoras brasileiras ou que a Holafly quebre ou que outra operadora virtual revolucione e reduza muito os preços (ou fique realmente ilimitada), minha opção será a Holafly novamente.

Quando voltei e estava começando a escrever esse texto para o blog, vi um texto da Nomad sobre operadoras para EUA e Europa. As opções eram mais caras ou com internet limitada ou ambos. Veja aqui.

Bom, é isso neste post, pessoal!!

segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

Review - Fone Bluetooth por condução óssea

Pessoal,


Primeiro post do ano! Adeus 2023, ano excelente! Bem-vindo, 2024! Que seja melhor ainda!!!

Nesse primeiro post do ano gostaria de fazer um review sobre fones de ouvido. Era pra ser uma dica / recomendação. Só que a dica é: fuja deste modelo que comentarei.

Como já contei aqui no post, corro na rua desde 2006. Já usei celular para correr, já usei MP3 Player genérico, já usei o Mighty e já usei iPod. Todos com fone de ouvido com cabo.

Só para documentação, meus iPods foram, na ordem de compra:

1 - iPod Mini 2a geração de 06GB 😵, modelo A1051, de 2005. Comprei o meu usado em 2006 (a pessoa que me vendeu não tinha usado ele nem duas vezes!). Esse durou bastante tempo e foi trocado pelo Shuffle 2G porque era grande e pesado para correr (só que quando o Shuffle se foi, ele voltou ao uso até dar pau no microHD e ser trocado em definitivo).



Eu até tentei trocar o MicroHD e a bateria dele, colocando um cartão do tipo CompactFlash, mas não rolou. Quem sabe eu tento reparar e colocar um outro depois? Esse modelo é moderadamente fácil de reparar, segundo o iFixIt. O reparo, uma vez que é relativamente fácil, vale a pena a ser feito (principalmente a troca do HD por memória flash e troca da bateria). Na época de venda, custava cerca de US$ 249. Veja mais sobre esse modelo aqui, aqui e aqui.


Esse aqui é o famigerado MicroHD que dava muita tristeza para os proprietários desse modelo:


2 - iPod Shuffle 2a geração de 02 GB 😵, modelo A1204. Esse morreu e está em local incerto e desconhecido, mas era igual esse da foto abaixo:


Ele tinha esse base de carregamento. O problema do meu foi oxidação no conector de carregamento. Assim, foi pro saco :(. Esses iPods, de acordo com o iFixIt, devido ao grau extremo de miniaturização, são de difícil reparo. O iFixIt considera como de reparo "muito difícil". E pelo valor na época, cerca de US$ 69, não valia o reparo (e provavelmente ainda não vale). Veja mais informações sobre esse modelo aqui, aqui e aqui.


3 - iPod Nano 5a geração de 16GB 😊, modelo A1320, custava US$179 (o de 8GB custava US$ 149) na época do lançamento. Esse ainda funciona e foi o modelo que eu usei para correr a maratona de POA em 2023, já que o iPod Shuffle 4G vermelho tinha morrido durante o início dos treinos :(.




Na época em que comprei, em 2009, a ideia era substituir o iPod Mini (que era pesado e cabia menos música, além de usar um HD - a ideia era "poupar" o HD). Acabou que achei o Shuffle 4G mais viável para corrida (mais leve e mais fácil de fixar na roupa por causa do clip). Ficou meio que guardado e voltou ao uso em 2023. Reparem: comprado em 2009 e funciona em 2023!! Também é considerado de difícil reparo devido ao tamanho compacto dos materiais. Veja mais sobre esse modelo aqui, aqui e aqui.



4 - iPod Shuffle 4a geração de 02GB (um preto meu 😵 e um vermelho da esposa 😵), modelo A1373 "late 2012", comprados em 2013, por US$ 49 cada.



Verdadeiros tanques de guerra. O meu, o preto, aguentou o tranco pesado de treinos por bons anos. Quando a bateria passou a não segurar o suficiente para os treinos maiores, peguei o vermelho da esposa (que estava encostado) e usei até começar o treino do maratona de POA (início de 2023). Ou seja, duraram uns 10 anos!!!

Assim como todos os modelos de iPod Shuffle, a nota de reparabilidade é baixa porque são muito compactos. Pelo preço, era melhor comprar um novo que o trabalhão para tentar reparar. Veja mais aqui, aqui e aqui.


5 - iPod Classic 6a geração "modificado" com 256GB de memória flash 😊, modelo A1238 (late 2009). O meu foi comprado no eBay (falei disso aqui) por US$ 180 enquanto custava, na época, US$ 249!


Apesar de ser um de 6a geração (ou geração 6,5, uma vez que havia sido lançado em 2007, atualizado em 2008 e novamente em 2009), alguns lugares chamam esse modelo de "7a geração". O próprio iFixIt o chama de 7a geração mas diz que é o 6a geração com mudança do tamanho do HD e direciona para reparos usando os tutoriais da 6a geração. Esse modelo, apesar de ser "grande", é de difícil manutenção pois a abertura dele é bem mais difícil que outros modelos como o Mini, por exemplo. Veja mais detalhes desse modelo aqui, aqui e aqui.

Apesar de não ser iPod, vale (ou não) comentar sobre esse aqui: o Mighty!





Já comentei sobre ele aqui no blog e foi uma das minhas grandes decepções. A ideia é ótima mas o produto é ruim. Ainda é vendido e agora custa US$ 125 (na época que comprei, em 2019, custou acho que US$ 99, não lembro mais).

Porque o Mighty é ruim? Principalmente porque a bateria é fraca. O primeiro durou menos de um ano, o segundo um pouco mais que isso. Mas o processo de baixar as músicas pra ele é de chorar de tão lento (isso é um problema na primeira conexão, devo ser sincero, porque a manutenção/verificação das playlists é bem rápido). O peso e tamanho são irrelevantes porque, no fim das contas, ele continua sendo pequeno e leve. Mas nada supera o iPod Shuffle. Na minha singela opinião, uma pena que a Apple tenha optado por descontinuar :(

Bom, voltando ao assunto deste post: com todos esses dispositivos, eu sempre usei um fone de cabo. Como o tempo foi passando e o uso foi sendo contínuo, sempre soube que em algum momento esses iPods iriam "morrer". Assim, já sabia que em algum momento teria que começar a usar um fone sem fio (ou voltar a usar um MP3 Player mequetrefe para continuar usando fones com cabo).

Pois bem! Quando comecei a correr, usava um relógio comum para marcar o tempo. Depois comprei um Polar RS200 SD com "pedômetro" para marcar as distâncias. Lembro que esse foot pod funcionava bem mais ou menos. Foi o único Polar que eu tive.

(Polar RS 200 SD, com Foot Pod S1)

Aqui tem um review dele. E aqui estão os manuais (do relógio e do foot pod).

Depois eu comprei esse Garmim aqui: o Forerunner 305.


Um trambolho :) mas excelente equipamento, meu primeiro com GPS. Ele utilizava um software da Garmin para gestão das métricas da corrida. Esse software foi descontinuado e trocado pelo Garmin Express. A vantagem do primeiro é que tudo ficava no MEU computador... Enfim, tempos de informática "na nuvem".

Depois, quando a bateria dele morreu, eu comprei um novo Garmin, o Forerunner 620.


Muito bom também e também morreu a bateria com alguns anos.

Em 2017 eu comprei um novo Garmin, o Forerunner 935. Excelente relógio, porém a bateria durou apenas 1 anos :(


Até cheguei a trocar a bateria dele e ele durou mais um tempo. Mas um dia parou de funcionar do nada. Acho que entrou água e fritou tudo lá dentro.

Aí eu comprei esse aqui: o Forerunner 965.



O grande barato dele é que ele armazena música (via download convencional ou conectando ao Spotify, igual ao que o Mighty faz) e manda por bluetooth! Claro, tem as métricas da Garmin! Inclusive potência de corrida e não precisa daquela fita pra frequência cardíaca e métricas de posicionamento, esse relógio resolve tudo no pulso!

E aqui chegamos no tema desse post: um fone Bluetooth para usar com esse relógio!

Preciso que o fone dure algumas horas de uso (idealmente mais que 6 horas), que seja resistente a água (não precisa ser à prova de água, tipo esses IP68 da vida). Ele precisa suportar suor e chuva pelo menos.

Há alguns anos comprei um AirPod de 1G numa viagem ao exterior. É exatamente o tipo de fone que se adapta aos meus ouvidos, do tipo earbud ou earphone ou auricular (veja os tipos de fones aqui). Detesto aqueles fones do tipo in-ear. Primeiro, porque acho desconfortáveis mesmo. Segundo, porque não dá pra correr na rua com um isolamento do ambiente tão grande assim. Só que o AirPod, apesar de ser muito confortável, não dura muito, é muito caro e cai com alguma facilidade em caso de movimentos extremos. Assim eu usava os earphones da Apple (aqueles que vinham nos iPhones antigamente) porque eram confortáveis, não isolavam tanto e eram ótimos e baratos.

Com o fim da produção dos iPods e, como eu disse, já sabendo que algum momento teria que abandonar os fones com fios, aliado ao relógio novo que tem música, resolvi comprar um fone BT para testar. Mas então resolvi ir mais longe: fones de condução óssea.

Bom, o som normalmente é conduzido pelo ar, fazendo vibrar a membrana timpânica, os pequenos ossos no ouvido e, por fim, estimulando o ouvido interno a transformar as ondas sonoras em ondas elétricas (e conduzindo ao cérebro). O fone de condução óssea faz um pouco diferente: ele vibra diretamente sobre os ossos do crânio (e em menor grau utiliza o ar), conduzindo diretamente ao ouvido interno. É diferente mas é bem eficaz.

Assim, antes de testar, foi procurar alguns reviews. Primeiro, sobre quem entende de fones (Mind the Headphone, comparando 3 modelos). A opinião dele, um audiófilo, obviamente é relevante, embora o foco dele seja diferente do meu: ele quer qualidade de som e eu quero ouvir música enquanto corro e evitar ser atropelado... A opinião dele é algo que eu já tinha ideia: o som de fone de condução óssea é pior que de fones convencionais porque o modo de propagação do som é diferente do que os fones fazem normalmente, além de não vedarem o ambiente.

Então foi procurar a opinião de corredores. Vi o review do Sérgio Rocha (Corrida no Ar), canal que já conhecia, e da Júlia Sette, canal que eu não conhecia. As opiniões foram bem interessante: apesar da não ser um som ótimo, quebra bem o galho e é seguro para correr na rua. O problema é que os preços dos fones que eles testaram estavam acima do que eu estava disposto a pagar. O Sérgio testou o Aftershokz Aeropex, que custa mais de 1000 reias, e a Júlia testou ou Haylou PurFree BC01, que custa quase 500 reais.

Assim, fui num shopping popular aqui em BH e foi testar alguns fones. Testei dois, na verdade. O primeiro, bem xingling, era péssimo. Péssimo do tipo que no máximo de volume eu mal ouvia o som.

O segundo, um xingling "de primeira linha", surpreendeu!




(Carregamento por cabo USB-C!)

(Entrada para cartão Micro-SD!)

(Essa marca no fone é um sensor para ligar, parear e desligar!)

O som era satisfatório, ainda mais para o que se propõe. Além disso, tinha proteção IPX4, ou seja, contra ingresso de água decorrente de projeções de água (chuva e suor). O carregamento era por um cabo USB-A para USB-C e o fone é bem leve.

Na verdade, achei o som bem claro e altura boa. Usei o fone na rua e na academia e ele ficou bem firme na cabeça, sem que o boné atrapalhasse ou incomodasse. Quer dizer, a gente percebe tem algo meio que preso na cabeça, mas é bem suportável.

Até agora a bateria estava durando bastante (já usei por algumas 3 ou 4 horas e ainda tem mais de 60% de bateria!) Surpreendente! Conexão rápida e dava inclusive para assistir filme, sem praticamente nenhum atraso perceptível.

Segundo o fabricante, tem até certificação da Anatel. 😳




Bom, não conhecia a marca e muito menos esse modelo. Custou R$140,00 e achei que tinha valido a pena.

Achei errado. O produto parou com de sincronizar com menos de 2 meses. Não liga, não dá sinal de vida, não sincroniza. Virou lixo tecnológico.

Por enquanto é isso, pessoal! Vou procurar um modelo melhor e aviso vocês!

Feliz 2024 para todos!