terça-feira, 31 de janeiro de 2023
Dica: como tirar o fundo colorido de alguma imagem e como criar um bom QR-code
segunda-feira, 25 de janeiro de 2021
Encurtador de URL e QR Code
Pessoal,
Há algum tempo falei disso aqui no blog.
Os encurtadores de URL existem para reduzir os loooonnnnggggoooossss endereços de links para alguns endereços mais amigáveis.
Esses serviços fazem "apenas" a tradução de um arquivo de base 36 (as 26 letras minúsculas mais os 10 números) para uma outra base, por exemplo base 62 (26 letras minúsculas + 26 letras maiúsculas + 10 números).
Confuso? Nem tanto. Vamos colocar exemplos de coisas corriqueiras no mundo da informática.
Por exemplo, o número 255!
Por padrão, utilizamos a base decimal (10 números: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9). Utilizamos a base decimal porque temos 10 dedos nas mãos e aprendemos naturalmente a usar a base decimal. Assim, sempre que vimos um número, já pensamos em base decimal.
Entretanto os números pode ser escritos em outras bases. Mas, nessa situação, devemos indicar que a base não é a base decimal. Assim, devemos indicar se a base é, por exemplo, binária (&B - utiliza apenas "0" e "1"), octal (&O - utiliza números de "0" a "7" - 8 números) ou hexadecimal (&H - utiliza os 10 números mais a letra "a" para o número 10, letra "b" para 11, "c" para 12, "d" para 13, "e" para 14 e "f" para 15). Para decimal deveríamos utilizar &D, mas por padrão todos os números são decimais, exceto quando indicado que a base é outra que não a decimal.
Assim, o número 11 em binário não é onze. Na verdade ele é &B11 que corresponde a 3 na base decimal. Do mesmo modo, o número 11 em base decimal (&D11 - onze) corresponde a &B1011, &O13 ou &HB.
Já o número 255 (em decimal) corresponde a &B11111111, &O377 ou &HFF.
O objetivo é facilitar a utilização de números e realizar cálculos dentro de padrões diferentes. Por exemplo, os computadores só reconhecem "0" - off - e "1" - on. Ou seja, para um computador a base decimal não faz sentido, assim como para nós a base binária, salvo raras exceções, também não faz sentido.
Como os computadores agrupam dados em base de 2, temos número baseados em potência de 2. Se definiu que 8 bits (2ˆ3 bits) correspondem a 1 byte. Como a base decimal iria gerar o número 255, padronizou-se utilizar uma base múltipla de 2 que simplificasse esses números. Optou-se, então, por uma base de 16 caracteres (hexadecimal). Assim, &B11111111 corresponde a &D255 e &HFF (2ˆ8).
Alguns sites fazem esse serviço de conversão automaticamente. Eu gosto desse aqui.
Bom, retornando ao assunto inicial: esses serviços de encurtamento de URL (endereços da Internet) reduzem os endereços utilizando alguma base diferente da que utilizamos para escrever os endereços. O endereço https://jaymebc.blogspot.com/2021/01/controlando-o-transmission-pelo-iphone.html é reduzido para uma frase muito menor como https://tinyurl.com/yxbqt8h9. Ao invés de usar 80 caracteres, utilizamos apenas 28.
Isso foi criado (ou pelo menos ficou mais difundido ou mais relevante) para ser utilizado no Twitter, na época que apenas 140 caracteres eram permitidos (como não tenho Twitter, não sei se ainda são apenas 140 caracteres).
Diversos serviços fazem esse encurtamento. Eu, pessoalmente, gosto muito do tinyURL.com por ser totalmente gratuito e não precisar fazer registro para utilizar o serviço. Outro famoso é o bit.ly, mas agora começou a exigir registro e limitar o número de usos (para vender serviços).
Vários desses encantadores vendem serviços agregados: contagem de quantos cliques foram realizados nos encantadores, padronização dos nomes, geolocalização dos cliques, etc. O Google tinha um serviço bom mas encerrou há uns dois anos atrás. Bom, dê um Google aí para procurar opções ou então clique aqui :)
Aliado a isso, outra boa opção é utilizar um QR Code para conduzir a um link. Se isso parece trivial hoje, quando eu cheguei na internet e isso aqui era tudo mato, há algum tempo bem recente era novidade! A Microsoft chegou a criar um QR code desses em 2009 (Microsoft Tag), mas o serviço morreu nem sei quando. Era bem interessante porque utilizava um tamanho reduzido:
Hoje essesQRCodes estão em todos os lugares. E existe uma infinidade de sites que permitem a criação gratuitamente. Utilizo e recomento esses dois:
domingo, 14 de novembro de 2010
Barcode Scanner para Android e QRCode Maker
Os novos smartphones (tá, os antigos também) contam com recursos para utilizarem os códigos de barras tradicionais e os 2D. Através de aplicativos específicos, você pode obter informações sobre preço, links, fotos e até autenticação para roteadores!
No sistema Android isso é tão normal que muitos sites só mostram os códigos 2D ao invés de links. Cá entre nós, é muito mais fácil isso que digitar um endereço enorme naqueles tecladinhos dos SP...
Existem diversas opções para entrar nesse mundo. A minha favorita é o Barcode Scanner, produzido pela ZXing e distribuido gratuitamente no Market. No Windows Mobile eu usava o Quick Mark, mas no final, ele estava cobrando para permitir a abertura do browser. Até poderia trocar, pagar ou procurar "versões alternativas" na Net, mas acabei indo para a plataforma Android (por outros motivos). Para outras plataformas também existem opções, mas aqui vou falar só do Android.
É muito difícil usá-lo: clique no ícone do programa, aponte para um barcode 2D e pronto. A informação inserida vai aparecer. Complicado, né?
Mas nem tudo são flores, claro! O sistema 2D ainda não tem um padrão definido, apesar de que, qualquer que seja sua opção, você terá mais recurso que no código de barras tradicional. Existem QR Codes e Data Matrix (os dois mais comuns), mas também o Microsoft Tag Reader e diversos outros.
Se você desejar, pode começar a fazer seus códigos de barra 2D também!
Se você é fanzão da Microsoft, pode tentar a sorte aqui. Mas esse sistema é um pouco burocrático, quer dizer, você cria um barcode 2D no site da Microsoft, necessita de fazer um login, etc, etc, etc. Mas o resultado é bom. Veja só: