domingo, 16 de abril de 2017

Carregador Portátil Pocket Juice

   Carregador portátil: mais outra excelente criação dos homens!

   Tá, existe há muito tempo e não é nenhuma novidade! Mas é útil pra caramba. Comprei um há uns meses e ocasionalmente o uso. Já saí de algumas enrascadas graças a ele!

   Precisei dar uma estudada pra não comprar (nem escrever) bobagem. Nada muito difícil, mas vale a pena relembrar. Variam, principalmente, as seguintes características: número de saídas, amperagem corrente e voltagem tensão (ou seja, potência) de saída e capacidade de carga da bateria.

   A capacidade de carga é a coisa que chama mais a atenção e que não é, necessariamente, a mais útil. A capacidade de carga é medida em mAh: quanto mais, melhor. A bateria do iPhone 7 tem 1960mAh. A do Moto X Style tem 3000. O meu carregador tem 5200mAh. Pra mim, que tenho um iPhone 7, serve pra carregar a bateria do telefone, se ela estiver quase vazia, umas 2 vezes e sobra um pouco.

   Na minha opinião, a característica mais importante é a corrente (A) e tensão (V) de saída, ou seja, a Potência da saída (W), que é calculada multiplicando a corrente pela tensão. Isso vai determinar se é possível ou não carregar o celular e, se for possível, se será rápido ou não. Se a corrente elétrica que sai da bateria portátil for menor do que aquela necessária para carregar o gadget, o dispositivo não será carregado. Porém, quanto maior for o valor desta corrente, mais rápida poderá ser feito a recarga da bateria do aparelho. Para entender melhor, já que há muito confusão, pode-se imaginar que a tensão (e não "voltagem") equivale à espessura de um cano e a corrente (ou "amperagem") equivale à pressão da água. Ao aumentar a tensão (ou seja, alargar o cano) é possível fazer com que mais energia flua mantendo a mesma corrente e vice-versa. Procurei, mas não encontrei, os valores de corrente e tensão dos carregadores do iPhone e do iPad. Achei somente a potência: o do iPad é de 10W e o do iPhone é de 5W. O meu carregador tem saída de 5V e 2,4A, ou seja, potência de 12W! Carrega o celular bem rapidamente.

   Evite comprar carregadores portáteis com potência de saída baixa, pois o resultado será frustrante: o gadget não carregará ou o fará muito lentamente.

   Outra coisa que vale pensar é o número de portas de saída. Escolhi um com uma saída só, mas cada caso é um caso :)

   O meu é esse aqui: Pocket Juice 5200mAh (http://www.bestbuy.com/site/tzumi-pocketjuice-portable-charger-black/4561830.p?skuId=4561830). Atualmente a BestBuy vende por $19.90, mas comprei numa promoção e saiu por $12.00 doletas. Uma pechincha!

   No próximo post (juro, vai ser bem em breve, não será daqui há 5 anos) vou falar sobre como resolvi meus backups e como resolvi meu Time Machine.

   Até!

Voltamos!

   Quase 5 anos (sim, quase 5 anos!!!) sem atualização. Ridículo isso para quem quer ter um blog e quer que ele seja levado a sério :(

   Uma infinidade de coisas aconteceram nesse período, é claro! Mudei de casa umas 4 ou 5 vezes, reformei meu apartamento, troquei de telefone algumas vezes ( ;-)  ) e troquei de computador.

   Quando da última atualização, tinha um Samsung Galaxy X Nexus. A epopeia para trocar a ROM dele foi contada em detalhes e, sinceramente, perdi o tesão em fazer isso novamente...

   De lá para cá, brotou da terra um Nexus 5! Comprei pelo site do Google, foi entregue em Miami dois dias antes da minha chegada. Lindo, ótimo, rápido, durou uns 2 anos e começou a ter um tremilique na imagem... Ainda o tenho, mas fica em casa. Não dá para utilizá-lo porque a tremulação na imagem impede o uso após alguns minutos. Já tentei trocar ROM, restaurar, tudo. Só não abri porque ele funciona muito bem como Pai-de-Santo: faz e recebe ligação. Num momento de desespero, ele pode quebrar o galho.

   Quando o N5 deu ruim, comprei um Motorola Moto X Style. Dual SIM, tela gigantesca, bateria infinita. Durou um ano. Travava pra caralho! No final, a bateria não aguentava um dia de uso. Não cabia no bolso. Não dava pra usar com uma mão só. Ao contrário do N5, que obviamente tem um problema de hardware, o Moto X tinha um problema comigo! Sempre usado com capa e película protetora, não tinha um risco. Vendi por um preço justo o suficiente para comprar (com algum acréscimo $) um iPhone 7 (nos EUA, claro!).

   O iPhone 7 já tem uns 6 meses. Como tive um 4 e tenho um iPad, o iOS é um velho conhecido. Muitas mudanças e atualizações depois, o sistema amadureceu, ficou mais utilizável e amigável. O hardware melhorou bastante também. Comparado com o Moto X, ele é bem menor. Pra mim, ponto pro iPhone porque detestei a experiência com um telefone muito grande. Pensei até no 6SE, que tem o tamanho do 5 mas com o hardware do 6S. Mas no final, na hora de decidir, o lado geeky, early adopter e hard user falou mais alto. Preferi o iPhone 7 porque o hardware era melhor e teria uma vida útil mais longa.

   Outro ponto muitíssimo favorável por 7 é a não existência do botão físico! Ele tem um "botão" que simula um clique. É interessantíssimo que ele só "clica" se estiver ligado, caso contrário não há clique. Ou seja, há algum hardwarezinho quem faz o aparelho vibrar quando o botão é apertado. Coisa da Apple - manteve a função conhecida mesmo retirando uma coisa problemática.

   Ainda sobre novidades, a tela se ligar quando o telefone é levantado e poder desbloquear com o leitor digital sem precisar apertar nada é ótimo! É prático, rápido, permite ligar e utilizar o telefone com uma só mão logo ao tirá-lo do bolso e evitando o uso de peças móveis. Claro que o Moto X, desde 2014, já fazia isso. O meu Moto X Style de 2015 já fazia isso também. A Apple aderir a isso, apesar de tardio, é sinal de amadurecimento do produto. Ponto, ainda que tardio, para a Apple (tá, vários aparelhos já faziam isso antes).

   A bateria do iPhone 7 é boa? É média. Com uso diário intenso, mesmo conectado em Wifi quase continuamente, ela não aguenta. No final da tarde já é necessário recarregar.

   No geral, estou feliz com as escolhas que fiz sobre telefone. Fiquei meio incomodado com o Android no final. Muita travada, meio broxante. Acho o iOS mais robusto nesse ponto. A resposta ao usuário (que a Apple chama de "experiência do usuário") é muito boa. Gostava muito do N5 mas a hora dele chegou. O Moto X tinha muitas coisas boas, mas, no geral, eu não gostei muito. Não compraria outro Android por hora.