terça-feira, 7 de setembro de 2021
Proxmox - Instalando discos externos via USB
sábado, 20 de março de 2021
Upgrade de RAM no MacMini e no FreeNAS
Pessoal,
Como já contei aqui no blog, aqui e aqui, meu MacMini 2013 morreu no final de 2019. A placa lógica queimou e não teve conserto mesmo. Comprei outro aqui no Brasil em 2020 e agora a garantia dele acabou.
Já era parte do plano fazer um upgrade de memória. Ele veio com 8GB e a ideia era expandir isso, pagando um preço mais justo do que o preço que a Apple cobra pela RAM.
Bom, pandemia veio e não foi embora, voos para o exterior estão complicados, viagens interacionais a turismo estão mais complicadas ainda... Acabei comprando a memória RAM aqui no Brasil mesmo, na Americanas. Estava mais barato que em outros sites, menos no ML (só que no ML as vendas estavam pausadas...).
Paguei R$1275,00 reais para 32GB. Isso dá uns US$230,00 mais ou menos (dólar em incríveis R$5,54). No post de abril, a cotação era R$4,05 e os 32GB custariam no Brasil R$1184,00 (US$292) ou R$560 (US$130) se eu comprasse nos EUA.
Enfim, comprei e vou falar um pouco sobra as minhas impressões da instalação.
Tá aí o brinquedo. Para desmontar e remontar o MacMini, segui as orientações do iFixIt (aqui).
Bom, o tutorial do iFixIt é impecável, como sempre.
Já tinha desmontado o MacMini antigo antes (era até mais difícil) para colocar SSD, porém para colocar memória era mais fácil nos modelos anteriores porque ficava acessível logo após tirar a tampa preta e soltar a antena.
terça-feira, 22 de setembro de 2020
Em busca do NAS doméstico (quase) gratuito! - Parte 6 (e última)
Pessoal,
Terminei a epopéia do NAS doméstico (ou quase).
1 - MacMini:
O MacMini morreu mesmo. A empresa que tentou recuperá-lo disse que a placa lógica foi pro saco mesmo.
Solução: ou comprar um MacMini usado e transplantar a placa (não sei, comprar uma placa usada??) ou comprar uma placa nova (que nesse período de pandemia tá difícil de achar e com o dólar nas alturas tá caro de pagar...).
Conclusão do MacMini: vai ficar guardado esperando o dólar cair e o corona sumir.
2 - VPN:
O negócio do VPN é bom mesmo. O Raspberry de servidor de VPN tá funcionando que é uma maravilha. Essa é a minha solução para acessar minha rede local de fora de casa.
3 - Servidor:
Eis que ganhei um PC velho para virar servidor! É um HP miniATX com core i3 4130 (4a geração) 3.4GHz, 8GB de RAM e HD de 500GB. Pelo que vi aqui, vai rolar com ele nos próximos anos.
4 - Discos para o NAS:
Neste momento vai ser o que já tenho aqui: 2 HDs externos de 4TB rodando em RAID 0 mesmo. No futuro, se eu convencer a esposa a deixar eu montar um NAS em um rack, aí a coisa pode mudar de figura. Talvez um ou dois HDs de 8TB na próxima viagem para os EUA quando o corona e Trump baixarem a guarda...
5 - SO do NAS:
Esse é o ponto nevrálgico do sistema. Testei o OpenMediaVault (aqui), o FreeNAS e o XPEnology.
Achei o OMV chato de usar. A confirmação dele é pouco intuitiva e parece "frágil". A relação dele com o NextCloud ajuda muito para acessar externamente. É bem simples e roda até num RP. Seria minha opção se não tivesse um servidor melhor ou se tivesse um RP4 (é outra opção).
Experimentei o XPEnology. Esse é o DiskStation Manager (DSM) da Synology acessado por um bootloader opensource (conhecido como piratex ou "da galera"). Tive alguns problemas com ele. Achei a criação do pool confusa, não tão amigável quanto eu esperava. Apesar de ser muito bonita, é pouco intuitiva.
Além disso, a partição que eles escolheram tem limitações do tipo de caracteres e tamanho de arquivo até 4GB. Isso é um problema, porque tive vários erros ao copiar os arquivos (centenas de erros). Isso foi, pra mim, o pior dos mundos, porque é até proibitivo (na minha opinião) para comprar um Synology "de verdade". Não sei se o QNAP também tem esse tipo de restrição.
O Synology tem muita opção de plugin, inclusive para criação de VM (que nem cheguei a testar devido a falha das cópias dos arquivos). Além disso, tem aplicativos para os dispositivos móveis (ponto super positivo) mas de forma confusa (tem aplicativo que não funciona mais, só que ainda está para download?!?!).
Enfim, não me atendeu.
Então chegamos ao FreeNAS. Esse SO é o derivado opensource com contribuição da comunidade do sistema TrueNAS (inclusive agora serão unificados). É extremamente potente como o DSM da Synology, bem flexível como o OMV e permite instalar o NextCloud e usar seus aplicativos remotamente. Foi a opção que fiz.
Outra coisa sobre o FreeNAS (e também o OMV): aceita HD externo USB naturalmente. O XPEnology não aceita (não nativamente, precisa fazer uma maracutaia... veja aqui).
6 - Backup:
Meus backups ficaram assim: utilizo o Carbon Copy Cloner para copiar os arquivos do MacMini para um HD externo e desse HD externo para outro. O CCC também copia desse segundo HD para o FreeNAS.
Tenho conta no iCloud (200GB, familiar), no BOX (50GB para sempre), OneDrive (15GB para sempre) e Dropbox (13GB para sempre). O BOX tem músicas e cópias de pastas de trabalho. Estas pastas estão sincronizadas também no Dropbox e OneDrive. Todas são copiadas a cada hora para o iCloud e todas (incluindo o iCloud) vão para os HDs externos (inclusive para o NAS). Além disso, tenho pastas com arquivos pessoais e de informática que vão para os HDs externos e NAS somente.
Faço o Time Machine no NAS. Óbvio que não quero perder nada, mas os dados sensíveis estão com bastante redundância e os dados nos Macs podem ser recuperados dos HDs externos.
O NAS está rodando em RAID 0 (striping, sem redundância) porque é o que deu para o momento (até porque já tenho os dados em outros 2 HDs externos). A idéia é depois organizar para rodar em RAID 1 (mirror) ou quem sabe RAID 5... Preciso de espaço e grana pra isso!
7 - Conclusão:
Minha esposa fritou com essa maluquice toda. Ela falou: "junta dinheiro e compra essa merd*a do QNAP logo".
Difícil explicar que o barato é fazer porque eu consigo! É um processo experiMENTAL! Minha salvação durante a pandemia!
Para esse projeto, precisei estudar redes, backups, NAS, VPN. Não é pouca coisa, ainda mais se você é de outra área do conhecimento completamente diferente.
Se recomendo esse sofrimento todo? Claro que sim! Não só pela economia, mas pelo conhecimento. Sempre gostei desse assunto e aproveitei para estudar tudo isso e colocar em prática.
Na pandemia aproveitei e estudei C também! Agora quero aprender Swift e Python! Conhecimento sempre é bom!
Obrigado por acompanharem todo esse longo processo. Até o próximo post.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2019
Algumas coisas a lógica não consegue explicar...
Se você quiser fazer uma viagem bem legal, pode ir pra Londres e passar uma semana com sua patroa: R$3.822/pessoa = R$7.644 + MacMini 32GB UK (£2,059 = US$2.693,17=R$10.900). Vai sair mais caro que nos EUA, mas ainda assim mais barato que aqui no Brasil. E você passa uma semana em Londres.
Um detalhe é a Declaração de Bens do Viajante (DBV): se você comprar produtos acima de US$500, "teoricamente" deve-se recolher os tributos na chegada, ainda no aeroporto. "Teoricamente" porque nem tudo mundo faz isso (acho que a minoria faz) e porque, às vezes, o risco de NÃO pagar o imposto ainda compensa em relação ao preço daqui.
Como exemplo, o nosso MacMini CS 32GB USA: US$2,341.93. Sim, para calcular o assalto da RFB o preço é o cheio, ou seja, com impostos. Já pagou imposto lá e acha que é bitributação? Azar o seu, pode ficar achado porque RFB tá nem aí pra você...
Assim, US$2,341.93 está 1,841.93 acima da cota de 500 doletas. Se você declarar, paga 50% do excedente (US$920.96) em tributos, totalizando (2,341.93 + 920.96) US$3,262.89 (x4,05 = R$13.214,72. Se não declarar e for pego, paga multa de 100% sobre o que passou, ou seja, mais US$920.96. Assim, o Mini sai por US$4,183.85 ou R$16.944,59.
Considerando que ele custa R$18.199,00 aqui no Brasil, se você trouxer, não declarar e não for pego, é o melhor dos mundos. Se não declarar e for pego, ainda fica R$1.254,40 mais barato que compra aqui no Brasil.
No caso do CS 8GB USA a conta fica assim: US$1,702.93; excedente de US$1,202.93; tributos sobre 50% do excedente de US$601.46 (R$2.435,93). Ou seja, se declarar ele sai por US$2,304.39 (R$9.332,77); se não declarar, ele sai por US$2,905.86 (R$11.768,73). No pior cenário, ele ainda fica R$1.630,26 mais barato que comprar aqui. Com essa diferença, você ainda compra os 32GB de RAM aqui e ainda sobra uns R$500,00.
Reproduzindo vídeos na Apple TV 4
quarta-feira, 2 de maio de 2018
Colocando um SSD no MacMini - Parte 1 e 1/2, também conhecida como Parte 2 simplificada :)
Além disso, dá pra entender como é a lógica do funcionamento de um HD e de um SSD, permitindo compreender o grande ganho de velocidade do SSD sobre o HD.
Outra coisa importante: um SSD médio tem vida útil de mais de 3.000 ciclos de escrita. Além disso, as controladoras "distribuem" as gravações, evitando que um mesmo bloco seja utilizado mais que outros blocos. Assim, mesmo que você tenha comprado um SSD com capacidade de 120 GB e vida útil de "apenas" 3.000 ciclos, e mesmo que grave 120 GB todos os dias, o SSD deverá durar pouco mais de 8 anos até começar a falhar. Se você for bem menos frenético, mas ainda gravar 20 GB de dados por dia, esse tempo subiria para 49 anos!
Pode ficar tranquilo! O SSD vai durar!
sexta-feira, 20 de abril de 2018
Colocando um SSD no MacMini - Parte 1
Bom, agora vamos ao que interessa. O plano é o seguinte:
1 - Formatar e instalar o MacOS limpo nele, instalar os programas e configurar tudo;
2 - Se tudo ficar ótimo, como espero que fique e como as pessoas dizem que ficará, vou
Neste post será o item 1.
Como dito acima, segui as orientações do Ricardo Jorge.
Após montar o SSD no case e plugar no MacMini, apareceu isso:
Outra opção é ligar apertando "Shift + Option + Command + R". Ele instala a versão que veio no computador. Testei aqui em casa e apareceu isso: