terça-feira, 15 de março de 2022

Dica: Instalar Windows 11 no Virtual Box em computador não compatível.

Pessoal,


Dica rápida aqui.

Fui tentar instalar o Windows 11 no Virtual Box e deu esse erro aqui:


Para resolver é bem fácil. Volte para a tela onde você escolhe a versão do Windows (Home, Pro, etc) e aperte Shift+F10 (essa tela aqui):


Detalhe: se você está usando Mac e seu teclado não tem F10, vá em Input -> Keyboard -> Soft Keyboard:


E aparecerá esse lindo teclado para você conseguir apertar essas teclas de função:


Ou poderá ir em Preferências do Sistema -> Acessibilidade -> Teclado -> Ativar Teclado de Acessibilidade.

Bom, vamos em frente. Apertando Shift + F10 abrirá o CMD, o Shell do Windows. Lá digite "regedit" para abrir o editor de registro do Windows:


E agora vai abrir isso aqui:


Esse é o editor dos registros do Windows. Vamos entrar em"HKEY_LOCAL_MACHINE -> SYSTEM -> Setup" e vamos clicar com o botão direito para abrir um menu de contexto e criar uma "Chave" com o nome "LabConfig". Vai ficar assim: 



Agora com essa chave feita (e selecionada), vamos clicar novamente com o botão direito e escolher "Valor DWORD (32 bits)":


Vamos criar cinco campos desse e nomear com esses nomes aqui:

BypassTPMCheck = dword:00000001
BypassSecureBootCheck = dword:00000001
BypassRAMCheck = dword:00000001
BypassStorageCheck = dword:00000001
BypassCPUCheck = dword:00000001

Para colocar esses valores "00000001", basta apertar <Enter> em cima do nome já escrito e colocar o valor "1".

(Obviamente que onde está "0" vai ficar "1"...)

Ao final deve ficar assim:



Pronto! Agora feche as janelas e continue a instalação normalmente!

Ah, para registrar o Windows ao final do processo, olha essa dica aqui e essa outra aqui!

É isso por agora!

sábado, 12 de março de 2022

Resolvido: acessando o NextCloud fora da minha rede doméstica!

Pessoal,

Há algum tempo venho tentando entender como funciona redes, Docker e essas coisas para montar meu NAS e acessa-lo do meu celular, em qualquer lugar do mundo.

Hoje, finalmente, consegui resolver isso. Com isso, encerro (por enquanto) este assunto iniciado lá em 2020 no auge da pandemia (veja os posts relacionados aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aquiaqui e aqui).

Nestes posts conto a saga para entender o básico de redes, como abrir portas no roteador, VPN, discos em rede, NAS, Docker, etc. É aprendizado demais!

Tenho certeza que qualquer pessoa com algum grau de instrução em TI ou equivalente faria isso com os dois pés nas costas, mas a minha formação é outra. Além de aprender isso, eu ainda tinha que fazer anestesia, dar plantão em CTI, administrar uma equipe de anestesia, administrar essa equipe em um momento de troca do dono do hospital, começar em um serviço novo e, sete meses depois, largar tudo para começar em outro serviço! Isso sem férias há 3 anos!! É, COVID fudeu a vida de todo mundo...

Enfim, vamos terminar essa novela.

O NAS (OMV) já está rodando no Proxmox. Estável, sem sobressaltos. No Proxmox também roda uma VM com o Ubuntu Server com algumas coisas em background.

Por comodismo mesmo optei por colocar o Docker na mesma VM do OMV, mas pensando agora talvez deveria ter colocado em outra. enfim, já foi e não vou inventar moda de alterar isso agora.

O NextCloud roda no Docker e isso tem uma grande vantagem: é facinho acessar os arquivos de configuração dele. Por exemplo, para autorizar acessos ao NextCloud, é preciso editar uma linha num arquivo (config.php). Para acessar, basta entrar no Portainer, ir em Stacks -> nextcloud e, lá embaixo, em Quick options, acessar o quarto ícone (Exec Console):


Isso abre o shell deste docker específico. Aí é só navegar até a pasta onde está o arquivo desejado:


Esse arquivo aí, o config.php, contém as informações para acessar o NextCloud de qualquer lugar, especificamente o campo  "trusted_domains". Fica algo mais ou menos assim:


Bom, outra coisa importante é liberar as portas no roteador. Pra isso, os roteadores tem uma configuração chamada Port Forwarding. Basicamente ela recebe uma solicitação de um IP externo para acessar a porta X e encaminha para um IP interno pela porta determinada internamente.

Por exemplo, você pode determinar que quem acessar a porta 1234 do seu IP determinado pela sua provedora vai se conectar no IP de uma VM e usar a porta 2345 dessa VM. Assim:

    181.191.45.23:1234 -> 192.160.1.15:2345

Ou seja, se você quiser acessar o NextCloud que está rodando na sua VM que utiliza um IP fixo (fornecido pelo seu roteador de casa) '192.168.1.15' e que usa a porta 2345 que você escolheu, você pode usar o seu IP fornecido pela sua operadora (pra isso, acesse o site whatismyip e você ficará sabendo qual IP seu IPS fornece para você) para acessar a porta 1234. O seu roteador vai escutar a porta 1234 e vai encaminhar para o local correto (no exemplo, 192.168.1.15:2345). Simples. Lembre-se apenas de não usar portas reservadas do sistema (veja as portas reservadas aqui).

Agora você já pode usar o seu IP residencial, fornecido pela seu provedor, para acessar o NextCloud.

Provavelmente o seu provedor fornece um IP variável, ou seja, de tempos em tempos o IP da sua casa muda. Só que para acessar um serviço de fora da sua rede doméstica, o IP tem que ser fixo. Pra isso ou você paga os tubos pra ter um IP fixo em casa ou arruma um servidor de DNS que atualize o seu IP de tempos em tempos automaticamente.

Pra isso tem o No-IP (que exige que você atualize seu cadastro a cada mês para ser de graça) ou o DuckDNS. Basicamente, tanto um quanto o outro, instalam um pequeno programa no computador que verifica o seu IP e informa ao serviço que o DNS buscado corresponde a um IP determinado (que o serviço vai atualizar automaticamente).

Assim, por exemplo, o seu NextCloud está instalado numa VM com IP 192.168.1.15 e usa a porta 2345 para se comunicar. Já o seu IP em casa é, agora, 181.191.45.23. Aí você escolheu abrir a porta 1234 do seu roteador para acessar o seu NextCloud. Só que, por exemplo, a cada semana seu IPS troca o seu IP. Assim, fica assim:

Semana 1: 181.191.45.23:1234 -> 192.168.1.15:2345

Semana 2: 182.191.45.57:1234 -> 192.168.1.15:2345

Semana 3: 182.191.41.37:1234 -> 192.168.1.15:2345

O DuckDNS e o No-IP criam um nome de DNS (por exemplo meuhomeserver.duckdns.org) que vai corresponder ao seu IP atualizado diariamente pelo programinha deles.

Semana 1: 181.191.45.23 = meuhomeserver.duckdns.org
                  meuhomeserver.duckdns.org:1234 -> 192.168.1.15:2345

Semana 2: 182.191.45.57 = meuhomeserver.duckdns.org
                  meuhomeserver.duckdns.org:1234 -> 192.168.1.15:2345

Semana 3: 182.191.41.37 = meuhomeserver.duckdns.org
                  meuhomeserver.duckdns.org:1234 -> 192.168.1.15:2345

A grosso modo, é isso que esses serviços fazem. Muito útil, não?

Depois você pega esse endereço 'meuhomeserver.duckdns.org' e coloca lá no 'trusted_domains':


Fica algo mais ou menos assim:

'trusted_domains' =>   [
   0 => '192.168.1.15',    ],

Esse é o IP da sua VM, por exemplo. Colocando o nome do DNS do DuckDNS, vai ficar assim:

'trusted_domains' =>   [
  0 => '192.168.1.15',
     1 => 'meuhomeserver.duckdns.org',
  ],

Assim, quando você acessar o NextCloud, seja pelo computador, seja pelos aplicativos, o NextCloud vai saber que o acesso pode ser autorizado!

A última coisa é que cada vez que você acessa o serviço, o NextCloud reclama que não tem certificado de segurança.


Então temos que fazer um certificado e resolver isso! E aqui está o problema: todas as opções que testei deram erro. Preciso entender como fazer isso e será assunto de um post em breve (assim que descobrir como resolver).

Então é isso por enquanto!

ATUALIZAÇÃO:

Pessoal, a resolução deste problema está explicada aqui.

sexta-feira, 4 de março de 2022

Instalando o Windows 11 no Proxmox e registrando pelo CMD

Pessoal,


Windows 10 is gone! Windows 11 is now!

Sério, o Windows 11 saiu e vamos instalá-lo no Proxmox. Que obviamente não tem o tal do TPM 2.0. Porque obviamente roda num PC véio da época do bit analógico!!

Primeiro, baixar a ISO do Windows 11 direto da página da MS. Porque a gente não vai instalar nada pirata, né mesmo? Basta procurar no Google "windows 11 download microsoft" que ele leva você para a página da MS. Ou então clica aqui, escolhe o idioma e faça o download.

Feito isso, é só fazer uma VM normal no Proxmox, prestando atenção em alguns detalhes:

 - Na hora de escolher o SO, lembre-se de trocar para Microsoft Windows (o padrão é Linux) e escolher, em versão, "11/2022";

 - Em Sistema, escolha "q35" para Máquina, "OVMF (UEFI)" para BIOS, marque "TPM" e escolha a versão 2.0 e, em "EFI Storage", onde você vai colocar a BIOS, tem que ser o mesmo lugar onde você colocará o TPM (em "TPM Storage");

 - Em CPU, escolha pelo menos 2 soquetes e 2 núcleos, pelo menos 8GB de RAM.

E pronto. Acabou. Agora é só instalar.

Bom, comigo ele só estava abrindo em 640x480. Para ativar Full-HD (1920x1080), depois de instalada a VM, fui em Hardware (da VM) e em Display e alterei de Default para VirtIO-GPU. Depois, na hora de reiniciar, entrei na BIOS e na opção OVMF troquei a resolução para 1920x1080. Resetei e pronto, entrou em Full HD.

Super fácil e nem precisa de foto.

Outra coisa: atualização do post sobre como ativar o Windows no CMD (esse post aqui). Funciona para Windows 11 também.

Os passos são os mesmos. Abra o prompt como admin (tem que ser como administrador!)  e digite isso:

    1) Instalar a chave (key, serial, como quiser):

        cscript slmgr.vbs /ipk  (serial do Windows, sem os parênteses)


    2) Conectar ao servidor KMS:


        cscript slmgr.vbs /skms kms.lotro.cc (tem essa opção)


            OU esses outros:


        cscript slmgr.vbs /skms zh.us.to

        cscript slmgr.vbs /skms kms7.msguides.com       

        cscript slmgr.vbs /skms kms8.msguides.com

        cscript slmgr.vbs /skms kms9.msguides.com


    3) E, por fim, ative o Windows.


        cscript slmgr.vbs /ato


Comigo funcionou tanto usando o cscript antes como sem escrever cscript. Teste aí com você também.

Serial tem na internet. Só procurar.

É isso por hoje!

Dica - Limpando o disco no Linux para obter espaço - apt-get

Pessoal,


Hoje fui atualizar o Proxmox e começou a pipocar um monte de mensagem de erro (devia ter tirado um print para colocar aqui mas esqueci 😔).

Olhando esse e esse posts, fui correndo lá ver se estava tudo certo com os links de atualização. Tudo estava, mas comecei a refazer os links, colocar outros links e nada de resolver.

Aí resolvi fazer algo que deveria ter feito da primeira vez: olhar a mensagem de erro!

Bom, as mensagens eram todas de falta de espaço (o disco "local" onde está o nó PVE que utilizo tem apenas 100GB). Menos mal!

Nesse disco estão armazenadas as imagens para criar as VMs e os backups que o Proxmox cria das VMs. Encheu tudo rapidão!

Simplesmente fui no disco e apaguei algumas imagens que não preciso e alguns backups antigos e, em poucos cliques, liberei mas de 50% do disco.

Mandei atualizar tudo de novo e... atualizado!

Essa é uma boa coisa a ser feito de tempos em tempos, além de ser útil após instalações de grandes pacotes (veja mais aqui).

Para esse post, além de contar essa história, serve para me lembrar de 3 comandos do Shell do Ubuntu / Debian:

1 - "apt-get autoremove":

Esse comando remove pacotes que não são mais necessários para o sistema.



2 - "apt-get autoclean":

Remove os pacotes que tiveram algum problema para download e que estão apenas ocupando espaço no disco.



3 - "apt-get clean":

Esse comando limpa o repositório local dos arquivos baixados e que não são mais úteis.



Esse post é só para lembrar isso mesmo!