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terça-feira, 4 de setembro de 2018

Como conectar o MSX aos monitores modernos - Chaveador RCA AV

Pessoal,

Após algumas semanas sem escrever aqui no blog, hoje vou falar de um equipamento que vi e que acho que pode ser interessante.

Conectar os equipamentos antigos em monitores novos pode ser uma dor de cabeça. Na época em que eles foram lançados não havia entradas digitais de vídeo como HDMI, hoje universalmente disseminadas. Os monitores antigos usavam entradas analógicas RGB de pinagem diversas de acordo como o local de fabricação (SCART na Europa e S-Video nos EUA, por exemplo).

Além disso, trabalhavam em frequência diversa a de hoje (os monitores atuais só trabalham a partir de 32Khz e o MSX gera sinal de sincronismo a 15Khz).

Uma grande lista de monitores que aceitam a frequência de 15KHz pode ser encontrada aqui e aqui. Além disso, pode ser necessário alguma adaptação da pinagem dos cabos ou confecção de algum circuito para a sincronização de acordo com o local de produção do "retrocomputador" e do monitor, conforme pode ser visto aqui. Explicações mais detalhadas sobre tudo isso podem ser encontradas aqui e aqui. Enfim, uma confusão. Eu até já falei disso quando religuei meu Expert DDPlus. Veja mais esse link aqui também!

Resumindo o que eu disse antes, como o MSX tem 3 tipos de saída de vídeo (RF, igual aquela caixinha do Atari, qualidade péssima; Vídeo Composto - não confundam com vídeo componente -, qualidade mediana para boa; RGB, com melhor imagem) que utilizam frequências diferentes das utilizada hoje, a entrada de vídeo do monitor/TV poderia ser queimada. Lembrando que Vídeo Composto usa 3 cabos (um para vídeo e 2 para áudio - veja mais aqui) e Vídeo Componente usa 5 cabos (3 para vídeo e 2 para áudio - veja aqui).

Em listas de discussão, me passaram essas opções: :

1) ligar o MSX num monitor com entrada Vídeo Composto (é o jeito mais simples, mas com alguma perda de qualidade);

2) ligar o MSX numa placa GBS8200 e ela ao monitor (também há uma perda de qualidade, além de ter que arranjar essa placa GBS8200 e criar um gabinete para ela);

3) ligar a saída RGB do MSX na entrada VGA de um monitor que aceita 15 Khz. Um conversor LM1881 converte o sinal de sincronismo e os sinais de vídeo passam direto (tem a melhor imagem, mas precisa de um cabo especial porque a saída RGB do MSX é diferente; ainda precisa de uma conversor E de um monitor com entrada 15KHz).

Meu monitor, um LG M2252, não está nessa lista. Entretanto, a configuração dele mostra isso:


Ou seja, ligando o áudio (cabo branco ou vermelho, porque o MSX tem uma saída só de áudio) e o vídeo (amarelo - Y), resolvi o meu problema da melhor modo possível para mim. As outras opções podem ajudar quem tem uma necessidade de imagem melhor.

Aqui em casa ficou assim:

(Painel traseiro com o cabo vermelho na saída branca de
áudio e com o cabo amarelo na saída amarela de vídeo)




(Painel traseiro do monitor - para ser vídeo componente,
usa-se as cinco entradas; para vídeo composto,
usa-se a Verde -Y - e as duas de áudio - vermelho e branco)
ra ser vídeo componente, usa-se


(Cabo amarelo de vídeo ligado no Y e, como os meus 02 MSX

têm saída de áudio mono, liguei apenas no vermelho de áudio)


Bom, isso tudo eu já tinha falado anteriormente.

O que estava me desanimando era ter que trocar as conexões a cada vez que quisesse utilizar um ou outro MSX (ou Atari ou qualquer outro retrodevice).

Assim, procurando na internet, encontrei esse produto:



(Esses conectores estão vesgos?)



É xing-ling mesmo, mas a ideia é ligar os dois MSX e chavear qual deles desejo utilizar. Custou 25 Têmeres numa loja num shopping de importabandeados na Savassi, mas na Internet custava 15 + 10 de taxa de entrega.

Vamos aos testes:

(Conexões feitas e identificados os canais de cada MSX)

Repare que os canais de áudio estão invertidos: no A1WX está vermelho-esquerdo e branco-direito e no DD-Plus está branco-esquerdo e vermelho-direito, enquanto na saída está igual ao DD-Plus (branco-esquerdo e vermelho-direito). Precisei fazer isso porque, primeiro, a saída de áudio do MSX é mono (então só funciona um canal) e, segundo, o cabo que usei para ligar o A1WX está com algum defeito no branco (então inverti tanto no MSX quanto no conector de entrada para sair o vermelho).

O vídeo abaixo mostra o resultado:


O objetivo não é, obviamente, deixar os dois MSX ligados o tempo todo e ficar mudando de um para outro. Acho que isso não tem sentido. O meu objetivo é utilizar um ou outro sem ter que ficar trocando cabo o tempo todo.

Sobre o teste, acho que está aprovadíssimo para o meu padrão. O áudio funciona bem e a imagem está como se não houvesse esse bypass pelo aparelho.

Fica a dica para quem precisar fazer essa gambiarra!

Bora convencer a patroa a deixar eu colocar o Atari (se ainda estiver vivo 😓) nessa bancada!

sábado, 3 de junho de 2017

MSX 2+ Panasonic A1 WX

   Aos 41 (quase 42) anos, 26 anos após ganhar meu primeiro MSX, um Gradiente Expert DDPlus (veja aqui), criei coragem, arranjei a grana e comprei um MSX 2+.

   É um computador de 1988, ou seja, já tinha sido lançado (e estava sendo usado) desde antes que eu tivesse ganho o meu primeiro MSX, que era um 1.1. Mais uma vez, obrigado, "Reserva de Mercado".

   O modelo que comprei é um Panasonic FS A1WX.

(Taí o bichão) 

 (Reparem as duas entradas para Joystick, 
compatíveis com os do Atari, e o Drive 3.5")

(O botão "Power", nessa lateral) 

 (Visto de cima; reparem no Slot 1 para Cartucho)

(Os conectores de Data Corder, vídeo e áudio, RF, impressora e o Slot 2)

   Pelas informações que encontrei, trata-se de um dos melhores MSX 2+ do mercado:
  • Usa o Zilog Z80B (e não o Z80A da maioria dos concorrentes), que permite alterar o clock do processador de 3.58MHz para impressionantes 5.38MHz!
    No MSX-Basic, essa mudança é feita com o seguinte comando:
IF PEEK(&H2D)=2 THEN OUT 64,8:IF INP(64)=247 THEN OUT 65,0
   Para retornar ao clock original, esse é o comando:
IF PEEK(&H2D)=2 THEN OUT 64,8:IF INP(64)=247 THEN OUT 65,1
  • Presença do MSX-Music (que está na maioria dos MSX 2+), que inclui uma série de comandos para facilitar a confecção de sons no MSX (lembro de como achava isso difícil no MSX 1).
  • O meu está com acréscimo de RAM. Originalmente ele tinha 64KB de RAM e 128KB de VRAM. Como dá pra ver na foto abaixo, ele está com 512KB de RAM 😊😊

  • Possui o Rensha Turbo, um feature para auto-tiro nos jogos 😊😊😊😊
  • Possui o MSX Word Editor em japonês, o MSX-JE, e o A1 Cockpit (um sistema com agenda, Editor de texto e outras coisas) muuuuiitttooooo úteis para mim, que não sei nada de japonês 😒😒😒😒
(A1 Cockpit) 

(MSX Word Editor - em japonês 😒)

   Vou colocar uns links abaixo, onde há informações mais detalhadas sobre o A1WX:
   Além do A1Wx, comprei também esse brinquedinho aqui:



   Nos anos 80, os computadores pessoais estavam passando um período de transição, deixando de ser vídeo games e transformando-se em computadores pessoais. O exemplo típico é esse A1WX! Tem um editor de texto, agenda, etc, mas tem Slots para entrada de cartuchos de jogos.

   No Japão, onde o padrão MSX foi desenvolvido (mas também na Europa), era comum a distribuição dos jogos em cartuchos (em ROM). Entretanto, no Brasil, esses cartuchos eram, além de raros, caros (quando encontrados). O padrão MSX reconhecia apenas 64KB de RAM, mas alguns jogos foram lançados com 128KB (128KB = 1 Megabit) ou mais. Os desenvolvedores dividam os jogos em "páginas" de 8KB e essas páginas eram carregadas e executadas sempre que necessário.

   No Brasil, porém, como os cartuchos eram raridade (eu mesmo tinha apenas um cartucho do Mega Assembler da Cybertron e talvez tenha sido um dos poucos que usei) e cartuchos de jogos eram mais raros ainda. Um engenheiro brasileiro, Ademir Carchano, desenvolveu uma gambiarra solução para resolver esse problema. Ele desenvolveu uma "MegaRAM", uma "ROM" virgem, regravável, onde os jogos maiores eram quebrados em blocos de 8KB ou 16KB, copiados na sequência correta para essa RAM e utilizados quando necessário.

   Existia um outro equipamento, chamado Memory Mapper, que era uma extensão de memória utilizável, reconhecida como expansão oficial, acessada com suporte da BIOS (a MegaRAM não era reconhecida "oficialmente" e o acesso era diretamente por comandos IN e OUT). Alguns copiadores de disco da época utilizavam a MegaRAM como um Mapper para acelerar a cópia de discos.

   Voltando ao cartucho que comprei, nada mais é do que uma MegaRAM de 512KB e um Mapper de 512kB com dois leitores de cartão SD que funcionam de modo similar a disquetes e HDs. O equipamento suporta o formato FAT12 do MSX-DOS 2.x e o FAT16 do PC através Nextor-DOS do Konamiman. Assim, é possível ler e gravar arquivos no PC ou MSX com SD formatado em FAT16, inclusive, com suporte a subdiretórios! Além disso, há uma chave seletora que ativa a função mapper/megaram e ativa extensão de slots e outra que seleciona entre o modo mapper ou modo megaram.

   Fiquei muitos anos sem usar meu MSX que estava guardado no porão na casa dos meus pais. Não sei quando, como e com qual grau de ansiedade e emoção a comunidade do MSX recebeu esse equipamento, mas a mim parece uma coisa simplesmente genial! Lembro de imaginar como seria legal se o MSX tivesse um HD. Esse sistema cria exatamente isso, pois aceita cartões de até 4GB formatados em FAT16 em um computador qualquer. E ainda um HD SSD, igual ao meu MacBook Air 😊. Simplesmente excelente!!! Custou pouco mais de R$200, já com os cartões formatados e com um monte de programas. Um preço bem satisfatório

   Deixo, para o leitor mais interessado nesse assunto, alguns links que usei para entender melhor o que é isso:
   Bom, abaixo tem algumas fotos do bichão funcionando:






   De tudo o que li para entender como utilizar um computador com quase 30 anos hoje, notei que a principal dificuldade foi o monitor. Vi muita discussão sobre monitores, frequências, etc. Tudo bem que era pra obter a melhor imagem possível (melhor até do que na época, talvez!), mas isso me assustou muito no início. Resolvi do modo mais barato possível, utilizando um monitor que já possuía :)

   Agora só falta um joystick para ele ;)

   Até a próxima!

domingo, 21 de maio de 2017

Religando o MSX!!!

Olá pessoal,

   Antes de apresentar o novo morador daqui de casa, vai um breve resumo sobre o MSX.

   MSX é um computador de 8bits, criado no Japão no início da década de 1980 e que chegou ao Brasil em 1985, produzido pela Sharp (Hotbit) e Dynacom. Ainda em 85, se não me engano, a Gradiente também começou a produzir MSX (Expert) por aqui.

   O MSX revolucionou a informática no Brasil. Além do preço, significativamente mais barato que um PC na época, foi a plataforma em mais se produziu software no Brasil até aquela época. Cabe ressaltar que vivíamos na época da reserva de mercado "para que a indústria nacional se fortalecesse",  ou seja, as empresas tinham um gigantesco mercado fechado a elas e nada de novo era desenvolvido. Sobrava, para os brasileiros, mercadorias caras e tecnologia obsoleta. Como exemplo disso, o MSX quando chegou ao Brasil, era a versão 1.0, enquanto no resto do mundo já esperavam a 2 (que chegou em 1986). Quando a Sharp lançou o HotBit 1.2 (1987) e a Gradiente lançou a linha Plus (1989), o mercado interno imaginava que seria lançado a versão 2 por aqui. O resto do mundo já estava na versão 2+... Os brasileiros que quisessem ter um MSX 2 ou 2+ tinham duas saídas: contrabando (contrabando mesmo, não era descaminho) ou utilização de kits de transformação.

   Os kits eram placas colocadas dentro dos MSX 1 com expansão de memória, relógio interno, modificações diversas e, no final, a transformação em um MSX 2 ou 2+.

   Aos 15 anos ganhei um MSX de presente de aniversário, um Gradiente Expert DDPlus. Funciona muito bem, obrigado, inclusive o drive 3.5" e os disquetes! O bicho tem, é claro, sinais de uso, mas funciona sem problema algum, exceto a limitação de ser 1.0 e de ser "Plus". Tenho a caixa original, o manual e até os isopores originais :))




   Nunca pedi ao meu pai um kit desse, até porque teria que despachar meu MSX para SP (na época, morava no interior de Minas) e, pelo que me lembro, era caro. Assim, a única oportunidade que tive de ver um MSX 2 foi de um amigo que comprou um Hotbit modificado para 2, já usado (abraços: José Marcos, Paulo e Maurão).

   A vontade de usar um MSX 2 ou 2+ sempre existiu e era parcialmente satisfeita com a utilização de emuladores para Windows ou Mac. Cheguei até a comprar um Raspberry Pi 2 para fazer uma máquina exclusiva de MSX 2+, mas não funfou legal. A conclusão que tirei é que emulador é emulador e computador é computador. Por exemplo, havia alguns programas em BASIC que eu usava que utilizavam rotinas de obtenção da resposta de erro para fazer uma ou outra função. Isso foi impossível nos vários emuladores que usei.

   Depois que me mudei para BH para estudar, o MSX ficou para trás, continuou na casa dos meus pais no interior. Às vezes, nas férias, eu usava um pouco (recarregava alguns programas, jogava um pouco também) e guardava depois. Em 1998 ou 1999, resolvi encaixotar o MSX para preservá-lo de poeira e ferrugem.

   Em 2014, quando mudei para minha casa atual, consegui uma TV de tubo 14" que estava aposentada na casa da minha tia. Consegui autorização da esposa, arrumei um canto no escritório e liguei o MSX de novo. Cara... que decepção! A imagem estava simplesmente sofrível, péssima da péssima!

(Essa aí é a tal da TV 14")

   Não me lembrava que a imagem era tão ruim. Na verdade, como TV era o modo principal para o usar o MSX (exceto alguns que tinham um raro monitor dedicado para isso), a imagem devia ser assim mesmo... Não, não era não. Minha TV que tava ruimzinha e, com o raio da conexão de RF (aquela caixinha que ligava na saída de antena, igual no Atari), a imagem ficou um lixo mesmo! Mais uma brochada! Até poderia deveria ter tirado uma foto para vocês observarem a imagem, mas, na boa, não vale a pena nem documentar...

(O maldito comutador de RF)

   Fuçando na internet, percebi que alguns usuários de MSX estavam utilizando monitores mais novos, desses de plasma, LCD ou LED. Fiquei curioso de saber como eles faziam, mas como não teria onde por, até porque tratava-se de monitores específicos e mais antigos, acabei largando mão...

   O MSX ficou encostado aqui no escritório esperando uma oportunidade para ser usado. Como o MSX tem 3 tipos de saída de vídeo (RF, qualidade péssima; Vídeo Composto - não confundam com vídeo componente -, qualidade mediana para boa; RGB, com melhor imagem), que utilizam frequências diferentes das utilizada hoje, a entrada de vídeo do monitor/TV poderia ser queimada. Saídas digitais, como HDMI? Esqueçam, isso nem era sonhado na época! Só para esclarecer: Vídeo Composto usa 3 cabos (um para vídeo e 2 para áudio - veja mais aqui) e Vídeo Componente usa 5 cabos (3 para vídeo e 2 para áudio - veja aqui).

   Um dia, numa lista de discussão, resolvi perguntar como eles estavam fazendo. A resposta me deixou chocado, porque percebi que poderia usar em monitores comuns e TV mais nova! Isso foi o que me passaram:

1) ligar o MSX num monitor com entrada Vídeo Composto (é o jeito mais simples, mas com alguma perda de qualidade);

2) ligar o MSX numa placa GBS8200 e ela ao monitor (também há uma perda de qualidade, além de ter que arranjar essa placa GBS8200 e criar um gabinete para ela);

3) ligar a saída RGB do MSX na entrada VGA de um monitor que aceita 15 Khz. Um conversor LM1881 converte o sinal de sincronismo e os sinais de vídeo passam direto (tem a melhor imagem, mas precisa de um cabo especial porque a saída RGB do MSX é diferente; ainda precisa de uma conversor E de um monitor com entrada 15KHz).

   Na boa, tenho mais coisa pra fazer que escovar bit. Assim, as opções 2 e 3 estavam fora de cogitação e a 1 iria ter que funcionar. De qualquer jeito!

   Descobri que uma TV encostada na casa dos meus pais possuía a entrada vídeo composto. Testei e ficou assim:




   Ok, ficou bom, mas a TV era MUITO grande! 32", no lugar onde estava, era gigantesca! Queria algo menor. Usava antes um Monitor TV LG M2252 que tem entradas HDMI e vídeo componente, mas não vídeo composto. Porra nenhuma! Ficou ótimo, mas a esposa falou que estava grande e gentilmente me disse: "Some com essa desgraça!".

   Resolvi comprar um conversor de AV (Vídeo Composto) para HDMI e ver se funcionava. Foi esse aqui:





   Para poupar conversa e seu tempo, caro leitor: não funcionou! Passou o som, mas não a imagem, não importava o que eu fizesse. NÃO RECOMENDO! Desperdicei uns R$70,00 aqui :( . Paciência, próximo passo.

   Lendo alguns fóruns na internet, achei um onde um cara falou que tinha ligado um PS3 (com vídeo composto) na entrada de vídeo componente da TV dele e tinha funcionado. Olhei meu monitor e percebi isso aqui quando trocava de fonte de vídeo:

(Lista de entrada do LG M2252 - e esse AV aí?)

   Ora, meu monitor não tem entrada composta (esse AV), apenas componente. Mais detalhadamente, reparem nas cores das conexões:

(Amarelo com verde?)

   O próprio monitor, na tela com a lista de entradas, mostra que ao se ligar os cabos branco e vermelho para áudio e amarelo no Y da entrada Vídeo Componente (que é verde), você terá... Vídeo Composto! A informação do cara lá do fórum pode funcionar!

   O MSX tem uma saída de áudio e uma de vídeo. Então seria - áudio (qualquer cor) em áudio e vídeo (qualquer cor) em vídeo (entrando no Y - verde).

   Pois bem, criei coragem e testei aqui:



   Funcionou! It's alive!!!!!

   Agora sim, cores perfeitas, imagem show (tá ótima pra um computador de 27 anos, né?), som bala! O MSX aqui em casa tá pronto para funcionar e já tá funcionando :)

   Assim, descobri o jeito mais fácil de ligar esses equipamentos antigos (VCR, retrocomputdores, etc) - em vídeo composto!

   Por sugestão, mais que óbvia e justa, da leitora Patrícia Pádua, vou postar os painéis traseiros dos meus 02 MSX, com e sem as conexões. Como ambos os MSX têm saída mono, é necessário apenas um cabo de áudio (optei por manter o vermelho em ambos). O cabo amarelo (saída de vídeo) é conectado no Y do monitor (verde). Vejam:

(Painel traseiro do Expert DDPlus)

(Painel traseiro com o cabo vermelho na saída branca de
áudio e com o cabo amarelo na saída amarela de vídeo)

(Neste MSX, a saída superior é de vídeo e receberá o cabo
amarelo; a saída inferior é de áudio e receberá o cabo
vermelho)

(Painel traseiro do monitor - para ser vídeo componente, usa-se
as cinco entradas; para vídeo composto, usa-se a Verde -Y - e 
as duas de áudio - vermelho e branco)

(Cabo amarelo de vídeo ligado no Y e, como os meus 02 MSX
têm saída de áudio mono, liguei apenas no vermelho de áudio)

   É isso, espero ter ajudado. Obrigado, Patrícia, pela sugestão!
   
   Se você, caro leitor, foi mais atento, reparou no novo morador daqui de casa ;)

   Até o próximo.