domingo, 21 de maio de 2017

Religando o MSX!!!

Olá pessoal,

   Antes de apresentar o novo morador daqui de casa, vai um breve resumo sobre o MSX.

   MSX é um computador de 8bits, criado no Japão no início da década de 1980 e que chegou ao Brasil em 1985, produzido pela Sharp (Hotbit) e Dynacom. Ainda em 85, se não me engano, a Gradiente também começou a produzir MSX (Expert) por aqui.

   O MSX revolucionou a informática no Brasil. Além do preço, significativamente mais barato que um PC na época, foi a plataforma em mais se produziu software no Brasil até aquela época. Cabe ressaltar que vivíamos na época da reserva de mercado "para que a indústria nacional se fortalecesse",  ou seja, as empresas tinham um gigantesco mercado fechado a elas e nada de novo era desenvolvido. Sobrava, para os brasileiros, mercadorias caras e tecnologia obsoleta. Como exemplo disso, o MSX quando chegou ao Brasil, era a versão 1.0, enquanto no resto do mundo já esperavam a 2 (que chegou em 1986). Quando a Sharp lançou o HotBit 1.2 (1987) e a Gradiente lançou a linha Plus (1989), o mercado interno imaginava que seria lançado a versão 2 por aqui. O resto do mundo já estava na versão 2+... Os brasileiros que quisessem ter um MSX 2 ou 2+ tinham duas saídas: contrabando (contrabando mesmo, não era descaminho) ou utilização de kits de transformação.

   Os kits eram placas colocadas dentro dos MSX 1 com expansão de memória, relógio interno, modificações diversas e, no final, a transformação em um MSX 2 ou 2+.

   Aos 15 anos ganhei um MSX de presente de aniversário, um Gradiente Expert DDPlus. Funciona muito bem, obrigado, inclusive o drive 3.5" e os disquetes! O bicho tem, é claro, sinais de uso, mas funciona sem problema algum, exceto a limitação de ser 1.0 e de ser "Plus". Tenho a caixa original, o manual e até os isopores originais :))




   Nunca pedi ao meu pai um kit desse, até porque teria que despachar meu MSX para SP (na época, morava no interior de Minas) e, pelo que me lembro, era caro. Assim, a única oportunidade que tive de ver um MSX 2 foi de um amigo que comprou um Hotbit modificado para 2, já usado (abraços: José Marcos, Paulo e Maurão).

   A vontade de usar um MSX 2 ou 2+ sempre existiu e era parcialmente satisfeita com a utilização de emuladores para Windows ou Mac. Cheguei até a comprar um Raspberry Pi 2 para fazer uma máquina exclusiva de MSX 2+, mas não funfou legal. A conclusão que tirei é que emulador é emulador e computador é computador. Por exemplo, havia alguns programas em BASIC que eu usava que utilizavam rotinas de obtenção da resposta de erro para fazer uma ou outra função. Isso foi impossível nos vários emuladores que usei.

   Depois que me mudei para BH para estudar, o MSX ficou para trás, continuou na casa dos meus pais no interior. Às vezes, nas férias, eu usava um pouco (recarregava alguns programas, jogava um pouco também) e guardava depois. Em 1998 ou 1999, resolvi encaixotar o MSX para preservá-lo de poeira e ferrugem.

   Em 2014, quando mudei para minha casa atual, consegui uma TV de tubo 14" que estava aposentada na casa da minha tia. Consegui autorização da esposa, arrumei um canto no escritório e liguei o MSX de novo. Cara... que decepção! A imagem estava simplesmente sofrível, péssima da péssima!

(Essa aí é a tal da TV 14")

   Não me lembrava que a imagem era tão ruim. Na verdade, como TV era o modo principal para o usar o MSX (exceto alguns que tinham um raro monitor dedicado para isso), a imagem devia ser assim mesmo... Não, não era não. Minha TV que tava ruimzinha e, com o raio da conexão de RF (aquela caixinha que ligava na saída de antena, igual no Atari), a imagem ficou um lixo mesmo! Mais uma brochada! Até poderia deveria ter tirado uma foto para vocês observarem a imagem, mas, na boa, não vale a pena nem documentar...

(O maldito comutador de RF)

   Fuçando na internet, percebi que alguns usuários de MSX estavam utilizando monitores mais novos, desses de plasma, LCD ou LED. Fiquei curioso de saber como eles faziam, mas como não teria onde por, até porque tratava-se de monitores específicos e mais antigos, acabei largando mão...

   O MSX ficou encostado aqui no escritório esperando uma oportunidade para ser usado. Como o MSX tem 3 tipos de saída de vídeo (RF, qualidade péssima; Vídeo Composto - não confundam com vídeo componente -, qualidade mediana para boa; RGB, com melhor imagem), que utilizam frequências diferentes das utilizada hoje, a entrada de vídeo do monitor/TV poderia ser queimada. Saídas digitais, como HDMI? Esqueçam, isso nem era sonhado na época! Só para esclarecer: Vídeo Composto usa 3 cabos (um para vídeo e 2 para áudio - veja mais aqui) e Vídeo Componente usa 5 cabos (3 para vídeo e 2 para áudio - veja aqui).

   Um dia, numa lista de discussão, resolvi perguntar como eles estavam fazendo. A resposta me deixou chocado, porque percebi que poderia usar em monitores comuns e TV mais nova! Isso foi o que me passaram:

1) ligar o MSX num monitor com entrada Vídeo Composto (é o jeito mais simples, mas com alguma perda de qualidade);

2) ligar o MSX numa placa GBS8200 e ela ao monitor (também há uma perda de qualidade, além de ter que arranjar essa placa GBS8200 e criar um gabinete para ela);

3) ligar a saída RGB do MSX na entrada VGA de um monitor que aceita 15 Khz. Um conversor LM1881 converte o sinal de sincronismo e os sinais de vídeo passam direto (tem a melhor imagem, mas precisa de um cabo especial porque a saída RGB do MSX é diferente; ainda precisa de uma conversor E de um monitor com entrada 15KHz).

   Na boa, tenho mais coisa pra fazer que escovar bit. Assim, as opções 2 e 3 estavam fora de cogitação e a 1 iria ter que funcionar. De qualquer jeito!

   Descobri que uma TV encostada na casa dos meus pais possuía a entrada vídeo composto. Testei e ficou assim:




   Ok, ficou bom, mas a TV era MUITO grande! 32", no lugar onde estava, era gigantesca! Queria algo menor. Usava antes um Monitor TV LG M2252 que tem entradas HDMI e vídeo componente, mas não vídeo composto. Porra nenhuma! Ficou ótimo, mas a esposa falou que estava grande e gentilmente me disse: "Some com essa desgraça!".

   Resolvi comprar um conversor de AV (Vídeo Composto) para HDMI e ver se funcionava. Foi esse aqui:





   Para poupar conversa e seu tempo, caro leitor: não funcionou! Passou o som, mas não a imagem, não importava o que eu fizesse. NÃO RECOMENDO! Desperdicei uns R$70,00 aqui :( . Paciência, próximo passo.

   Lendo alguns fóruns na internet, achei um onde um cara falou que tinha ligado um PS3 (com vídeo composto) na entrada de vídeo componente da TV dele e tinha funcionado. Olhei meu monitor e percebi isso aqui quando trocava de fonte de vídeo:

(Lista de entrada do LG M2252 - e esse AV aí?)

   Ora, meu monitor não tem entrada composta (esse AV), apenas componente. Mais detalhadamente, reparem nas cores das conexões:

(Amarelo com verde?)

   O próprio monitor, na tela com a lista de entradas, mostra que ao se ligar os cabos branco e vermelho para áudio e amarelo no Y da entrada Vídeo Componente (que é verde), você terá... Vídeo Composto! A informação do cara lá do fórum pode funcionar!

   O MSX tem uma saída de áudio e uma de vídeo. Então seria - áudio (qualquer cor) em áudio e vídeo (qualquer cor) em vídeo (entrando no Y - verde).

   Pois bem, criei coragem e testei aqui:



   Funcionou! It's alive!!!!!

   Agora sim, cores perfeitas, imagem show (tá ótima pra um computador de 27 anos, né?), som bala! O MSX aqui em casa tá pronto para funcionar e já tá funcionando :)

   Assim, descobri o jeito mais fácil de ligar esses equipamentos antigos (VCR, retrocomputdores, etc) - em vídeo composto!

   Por sugestão, mais que óbvia e justa, da leitora Patrícia Pádua, vou postar os painéis traseiros dos meus 02 MSX, com e sem as conexões. Como ambos os MSX têm saída mono, é necessário apenas um cabo de áudio (optei por manter o vermelho em ambos). O cabo amarelo (saída de vídeo) é conectado no Y do monitor (verde). Vejam:

(Painel traseiro do Expert DDPlus)

(Painel traseiro com o cabo vermelho na saída branca de
áudio e com o cabo amarelo na saída amarela de vídeo)

(Neste MSX, a saída superior é de vídeo e receberá o cabo
amarelo; a saída inferior é de áudio e receberá o cabo
vermelho)

(Painel traseiro do monitor - para ser vídeo componente, usa-se
as cinco entradas; para vídeo composto, usa-se a Verde -Y - e 
as duas de áudio - vermelho e branco)

(Cabo amarelo de vídeo ligado no Y e, como os meus 02 MSX
têm saída de áudio mono, liguei apenas no vermelho de áudio)

   É isso, espero ter ajudado. Obrigado, Patrícia, pela sugestão!
   
   Se você, caro leitor, foi mais atento, reparou no novo morador daqui de casa ;)

   Até o próximo.

domingo, 14 de maio de 2017

MAC address, DHCP e reserva de endereço em DHCP

   Os computadores ligados na Internet têm um endereço: endereço IP. Sua operadora de internet SEMPRE saberá, portanto, se você acessou a internet, onde acessou, o que acessou, (talvez) exceto se você utilizar algum serviço para esconder IP (tipo o HideMyAss) ou VPN. Isso serve para computadores, tablets, telefones, etc.

   Cada computador ligado na internet tem um IP único, mas esse IP pode mudar a gosto da operadora. Assim, mesmo que o IP varie (IP dinâmico), a operadora sabe quem acessou o quê. Se você por algum motivo precisar ou quiser ter um IP fixo, é necessário entrar em contato com a operadora e contratar um serviço à parte.

   Depois que o sinal chega em sua casa, um roteador dividirá ele para todos os equipamentos que estejam usando a internet (ou intranet). O roteador cria um IP interno (algo como 192.168.0.1 ou 192.168.1.1 ou 10.0.0.1) e associa esse IP com um número único de cada placa de rede existente, chamado de MAC Address. O roteador tem um programa interno que o faz funcionar como um servidor de rede, distribuindo esses endereços IP para os equipamentos e registrando qual equipamento com qual MAC Address estava conectado nesse IP. Com um pouquinho mais de profissionalismo, é possível ter acesso ao que cada computador em especial (pois cada um tem um MAC Address único) acessou. Coisa simples para a PF e seus peritos, tá dona "2606iolanda@gmail.com"?

   Os roteadores usam um protocolo para distribuir IP's aos equipamentos que os utilizam. Esse protocolo chama-se DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol). Só que cada vez que o roteador ou o equipamento é desligado e religado, um novo endereço IP "interno" é dado para o equipamento. Assim, se antes você estava conectado como 192.168.0.100, após desligar e religar você ficará conectado como, por exemplo, 192.168.0.105. Se você estava usando algum equipamento como câmeras, servidores, etc, provavelmente terá que reconfigurar tudo a cada vez que desligar.

   No post anterior onde eu explicava sobre o Time Machine, disse que provavelmente você teria que reconfigurar tudo se desligasse o computador que funciona de servidor do TM (onde está conectado o disco "Time Machine", no meu caso o MacMini) ou o roteador.

   O Time Capsule "original" da Apple sempre terá um HD com IP fixo, pois foi projetado para isso. Como explicado, o Time Capsule é um roteador com um HD interno. Mas é possível fazer isso com qualquer HD em rede e qualquer computador ligado em um roteador. Tudo dependerá das capacidades do seu roteador :)

   Primeiramente, vamos descobrir o MAC Address do Mac:

1 - Clique em Preferências do Sistema --> Rede


2 - Escolha qual conexão está usando (no meu caso, estou ligado no roteador pelo Wifi E por cabo Ethernet). Neste caso, tanto faz qual placa eu quiser utilizar para "travar" o IP, mas lembre-se que o MAC Address para cada uma dessas placas será diferente, apesar de ambas estarem no mesmo computador.


3 - Para continuar, clique em "Avançado" e Hardware.
 

   Marcado em vermelho está o Endereço MAC ou MAC Address.

   Agora vem a parte um pouco mais difícil pois depende de cada fabricante de roteador. Eu uso um TP Link Archer C50, mas procure na página de setup do seu roteador a aba DHCP e Reserva de Endereço (Address Reservation).

   Após entrar na página de setup do roteador, basta escrever o MAC Address na reserva de endereço DHCP, escolhendo um endereço fixo. No meu caso, escolhi como endereço o mesmo que utilizei para configurar o Time Machine no post anterior (passo 4).

(Lembra dessa foto? O endereço IP a ser utilizado é o da seta 4, seja smb ou afp, tanto faz.)


   Pronto!

   Mesmo que eu desligue o roteador ou o MacMini, esse endereço IP estará reservado para a placa do MacMini. Se precisar trocar a placa de rede ou Wifi do MacMini ou se trocar de computador, será necessário refazer os passos, pois o MAC Address será alterado.

   Desse modo, fizemos um Time Capsule utilizado um MacMini como servidor e um HD externo. É possível fazer isso com virtualmente qualquer computador ligado em uma rede como servidor (independente do sistema operacional utilizado) e qualquer HD externo. Esse passo final apenas garante que o endereço IP utilizado sempre estará reservado para essa função.

   Na Internet há diversos tutorais para fazer um servidor de Time Machine com Raspberry Pi, mas utilizando o OSX eu achei bem mais fácil.

   Num próximo post eu falarei de como fazer backups incrementais e não incrementais SEM usar o Time Machine, falarei do novo morador daqui de casa e de um antigo que ressurgiu das cinzas...

   Até o próximo!

Backup no OSX e Time Machine

   Olá pessoal,

   O Time Machine (TM), em curtas linhas, é o sistema de backup proprietário da Apple e que vem instalado em todo Mac. Foi lançado na versão 10.5 do Mac OSX (Leopard), em 2009.

   O TM faz o backup de forma incremental, ou seja, no primeiro backup é gravado tudo o que o usuário tenha escolhido (por default, o TM grava tudo!). É um backup grande e demorado. Após esse, todos os outros backups são analisados e apenas são gravadas as modificações que existam entre o backup que está sendo feito e o imediatamente anterior. Esses arquivos diferentes são gravados em pastas indexadas por data, hora e estrutura do diretório.


   A graça do TM é que você pode ir navegando pela coluna lá da direita (que mostra as datas) e cada janela do Finder vai mostrar como estava aquela pasta em determinado dia.


   As duas fotos são do meu TM. Repare que na segunda foto há uma série de arquivos, mas na primeira foto há apenas 4. Os arquivos foram salvos por um TM antes que eu os apagassem. Caso eu tivesse feito isso acidentalmente, bastaria voltar até um momento (um backup) onde os arquivos estavam salvos e os copiasse para qualquer pasta desejada do momento. Pronto, arquivos recuperados! Simples! Fácil! Mobral!

   Essa aparência do TM é uma camada criada pela Apple para facilitar o entendimento do backup incremental. A estrutura do disco de backup fica assim:


   As setas mostram que as pastas estão identificadas pela data e hora em que a cópia foi feita; os círculos realçam as pastas copiadas (mas são copiados APENAS) os arquivos diferentes, presentes na cópia que está sendo feita e que não estava na cópia anterior, ou seja, um arquivo novo.

   Existe uma grande quantidade de programas que fazem backups incrementais ou cópias idênticas do disco (ou pastas selecionadas). Mac, Windows e Linux têm muitos programas para isso, mas com essa apresentação e facilidade de compreensão, só conheço o TM.

   A Apple, em 2008, lançou o Time Capsule (TC), que nada mais é que um roteador AirPort Extreme com um disco interno para fazer o backup de modo Wifi. Ou seja, o TM é um programa que faz o backup; se o usuário tiver um TC, o TM fará o backup no TC, caso contrário fará em qualquer disco de tamanho suficiente conectado ao Mac (HD externo, pendrive, etc). Se o usuário tiver um TC mas não tiver um Mac, terá um ótimo roteador, poderá acessar o disco com um disco em rede e poderá ligar uma impressora via USB e deixá-la em rede, MAS não poderá fazer usar o TM nele, pois o TM só existe para Mac.

   Outra opção é adquirir um HD externo e um roteador com suporte para disco em rede e utilizá-lo como um "TC". Com um Mac, após as devidas configurações, o HD aparecerá como um disco em rede, você manda formatá-lo em "Mac OS Expandido (Registro Cronológico)" e ele aceitará fazer o TM. É claro que se você utilizar tudo da própria Apple funcionará mais "redondo" e sem (ou quase nenhuma) configuração.

   Mas eu não tenho TC e sempre "pãodurei" muito na hora de comprar. É muito prático, mas sempre achei que tenho conhecimento e capacidade suficiente para fazer equivalente, só que mais barato e com mais trabalho (essa é a parte divertida 😉 !).

   Bom, como me tornei um "pouco" obcecado por backups após ter perdido alguns arquivos importantes, resolvi radicalizar: tenho 4 HD funcionando exclusivamente para backup:

 - WD My Book, de 3T, com arquivos do dia a dia, cópias diárias do Dropbox, Box e OneDrive, músicas, fotos, máquinas virtuais e outras quinquilharias!

 - Samsung 3TB, para onde é copiado diariamente o disco acima, sempre de modo incremental.

 - WD My Cloud 4TB, para onde é copiado o WD My Book de modo não incremental, diariamente; como esse é um NAS (Network-attached Storage - saiba mais aqui), consigo acessar o conteúdo sempre que necessário, pela internet.

 - Seagate 4TB (Time Machine) - um disco formado em Mac OS Extendido (Journaling) exclusivo para fazer TM.

   Os 3 discos estão conectados em um USB Hub 3.0 que está ligado a um MacMini; o WD My Cloud, por ser NAS, está ligado por um cabo Ethernet ao roteador (idealmente deveria ser um com porta Gigabit, mas não é o meu caso, infelizmente, porque ele fica leeennnttoooooooo). Todos os quatro estão "escondidos" dentro de um armário (por ordem expressa e inquestionável da minha esposa) e ligados ao USB Hub com cabos USB 3.0 comprados no Amazon (por incrível que pareça, não consegui comprar esses cabos aqui no Brasil...). O NAS, claro, não está ligado com cabo USB, mas com cabo Ethernet, também comprado no Amazon.

   O meu MacMini fica ligado constantemente. Não o desligo nem quando viajo! O disco do TM fica conectado nele via USB (já disse antes) e, assim, o TM funciona automaticamente. Fácil, né?

   O problema é que tenho mais 2 Macs, um Macbook White 2009 e um MacBook Air 2013. Como fazer para que acessem o disco USB do TM ligado no MacMini? Fiz assim:

 1 - Vá em Aplicativos --> Utilitários --> Utilitários de Disco e escolha o disco que deseja formatar para utilizar como TM. Lembre-se que o formato deverá ser "Mac OS Expandido (Journaling)"; o nome "Time Machine" não é obrigatório, mas escolhi para ficar mais fácil a identificação dos discos.


 2 - Após formatar o HD externo, abra o Finder em clique com o botão direito em cima do disco para acessar as informações.


 3 - Na janela das informações, marque "Pasta Compartilhada" e certifique-se que todos tem acesso a leitura e gravação (tá lá embaixo, em Compartilhamentos e Permissões).


 4 - Vá em Preferências do Sistema --> Compartilhamento e certifique-se que o Compartilhamento de Arquivos está ativado (1) para a pasta Time Machine (2) - que é o disco Time Machine que você acabou de formatar e compartilhar no passo 3!. Certifique-se, também, que todos tem acesso para leitura e gravação (3). Anote o endereço indicado em (4) - "smb" (Service Message Block) e "afp" (Apple File Protocol). O OSX tenta utilizar, como primeira escolha, o endereço "smb" e, caso não esteja disponível, utiliza o "afp". Este endereço indicará ao TM dos notebooks ou de computadores da rede (rede interna, não é da internet) onde está o disco "Time Machine" na sua rede doméstica. Aqui em casa eu tenho duas redes Wifi. O TM só funciona se os MacBooks estiverem ligados na MESMA rede onde está o MacMini, porque o TM utilizará o MacMini com Time Capsule. Mais informações em Compartilhamento de Discos em OSX você poderá obter aqui. Vamos em frente.


 5 - No MacBook ou em outro Mac na rede, clique no Finder e, na barra superior, clique em Ir --> Conectar ao Servidor.


 6 - Digite o endereço smb ou afp que você anotou lá no passo 4 e clique em Conectar.


 7 - Quando conectar, aparecerá um mensagem mostrando todos os discos do seu Mac (no meu caso, do MacMini) onde está conectado a unidade "Time Machine". Escolha esse disco para usar com TM!


 8 - Estamos quase lá! Agora abra o Time Machine na Preferencias do Sistema. Aparecerá uma imagem como a que se segue, onde você deverá clicar para escolher o disco para fazer o TM.


 9 - Recomendo deixar selecionado as opções "Fazer Backup automaticamente" e "Mostrar Time Machine na barra de menus". Escolha o disco "Time Machine" que está no endereço que você anotou.


 10 - Pronto! Clique em "Usar Disco" e faça o seu primeiro Time Machine.

   Todas as vezes que o seu MacBook entrar na rede onde está o disco "Time Machine", ele fará, automaticamente, um backup, assim como se você estivesse usando um TC!

   Há apenas um porém: se por algum motivo você desligar seu computador, pode ser que o roteador atribua um novo IP quando você ligá-lo. Isso acontecerá se você estiver utilizando o modo DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) no seu roteador, o que é quase certo que esteja acontecendo (principalmente se você não fizer ideia sobre o que estou falando).

   Para manter o IP fixo na sua rede interna (é diferente de IP fixo da sua operadora), é necessário travar o IP para essa máquina em especial. Isso será abordado num próximo post, assim como a explicação de como faço backups nos meus outros HD's sem utilizar o TM.

Atualização - 18/04/2020

Pessoal, quando saiu a atualização para o OSX Catalina (agora 10.15.4) eu estava fora de casa, numa reforma infinita que achei que nunca terminaria. Quando a reforma acabou, tive o desprazer de presenciar a morte do meu MacMini.

Fiquei usando o MacBook White, ainda com o High Sierra 10.13.6, enquanto decidia se iria comprar um PC para fazer hackintosh ou se compraria um outro MacMini (aqui ou fora). Acabei comprando outro aqui mesmo, como falei aqui.

Como o diabo mora nos detalhes, assim que o novo Mini chegou e foi todo atualizado, não consegui fazer o MacBook White e o MacBook Pro efetuarem os backups no TimeMachine (que foi configurado no Mini, como descrito aqui neste post). Fiz de tudo e nada de conseguir. Sempre falava que o disco de backup não estava disponível.

Hoje, com um pouco mais de tempo e muito mais paciência, resolvi explorar melhor a parte de Compartilhamento de Arquivos dentro das Preferências do Sistema.

Apesar de tudo certinho (escolhido compartilhamento SMB e AFP, autorizações concedidas no disco do TM, IP fixado, tudo, resolvi clicar no disco Time Machine como botão direito (dentro da aba Compartilhamento) e apareceu isso: "Opções Avançadas --> Compartilhar como destino de backup do Time Machine".




Conferi no High Sierra e esta opção já estava lá, mas nunca marquei. Por alguma razão, o Catalina começou a exigir isso para o disco ficar disponível para backup com o Time Machine.

Marquei, como nas fotos, dei ok em tudo e fui pro dois MacBooks.

Lá foi confirmar qual o disco usaria para TM e pronto, resolvido.

Fica aí a atualização!

Como postar áudio aqui no Blogger!

   Estou frenético hoje!

   Precisei colocar um áudio aqui e descobri um jeito bem legal.

   1 - Faça um cadastro no SoundCloud. Depois de feito o cadastro e conferido o email, entre novamente no site e clique em upload.


   2 - Clique em "Escolher um arquivo para enviar" e suba o áudio que deseja.


   3 - A música subirá para o SoundCloud e você poderá preencher alguns campos. Lembre-se de deixar a opção "pública" selecionada.


   4 - Estando tudo ok, salve a faixa e aparecerá a tela que segue, onde você deverá escolher "Ir para sua faixa".

 

   5 - Na próxima tela, escolha "Compartilhar". 


   6 - Escolha "embutido" para visualizar e copiar o código Embed.



   7 - Na tela do código, tem um seta "Mais opções", onde você pode alterar o tamanho (altura) da janela que será criada no Blogger. O padrão é 450 e tem as opções 300 e 600. Eu acho muito grande e geralmente edito, manualmente, para 200 ou 150.


   8 - Copie o código e volte ao Blogger. No post que está sendo editado, clique em HTML.


    9 - Escolha, dentro do seu texto, onde você que colocar o áudio e cole o código criado no SoundCloud.


10 - Pronto! É isso aí! Vai ficar assim, no seu site :)


   Tem outro modo, com um player mais simples do Google, mas acho esse mais bonito e mais elegante!

Até a próxima!

Iolanda2606@gmail.com

   Peço perdão ao leitor pelo post que se segue, mas é um justo e merecido desabafo.

   Fui eleitor do PT por alguns anos mas nunca (nunca, nunquinha! com a ajuda de D'us) consegui eleger um representante do PT com meu voto! Seja para presidente, governador, prefeito, deputado, senador ou vereador, nunca consegui eleger alguém (de novo, com a ajuda de D'us).

   Existe um ditado: quem, quando jovem, não foi de esquerda, não tem coração; quem, depois de adulto, continua na esquerda, não tem a razão!

   Não vou me alongar em direita, esquerda, etc. Sou liberal (no sentido econômico) e conservador (familia, tradição, respeito). Longe de mim ser Bolsonete, mas até agora não vi nenhum golpe!

   Sou médico (está lá no meu perfil) já há uns bons 16 anos. Tenho duas especialidades, títulos de especialista, boa experiência no mercado. Não sou recém formado, digamos assim. Já fiz muito plantão noturno, muito plantão de fim de semana, perdi muito evento familiar por causa de trabalho e quase perdi meu casamento por isso! Obviamente, por tudo isso, exijo ser bem remunerado! Como tenho boa remuneração, posso me dar a luxos "burgueses": moro num apartamento confortável em um bairro bom, tenho dois carros bons, me visto bem e frequento restaurantes caros. Qual o mal nisso? Nenhum, a menos que você seja um vagabundo invejoso do PT!

   Pois é, depois que essa corja, essa "racinha", esses merdas entraram no governo, eu virei "burguês", playboyzinho, mercenário e "elite branca".

   Trabalhei pra caralho para ter tudo o que eu tenho, pago meus impostos em dia e sou chamado disso pelo GOVERNO? Ah, senhora "PresidentA", vai tomar no meio do seu cu, sua puta!

   Fiquei muito, muito triste com a vitória da Dilma em 2014, mas sabe uma coisa? Foi melhor! Se o Aécio tivesse sido eleito, ele pegaria esse país em ruínas e o PT iria tripudiar em cima dele, o Luladrão iria ganhar em 2018 e ficaríamos igual a Venezuela rapidinho!

   Dizem que a vingança é um prato que se come frio. O meu tava geladinho. 😈

   Ver essa ruína final do PT, da puta da Dilma e do filho-da-puta do Lula nesses últimos dias tá coisa linda de D'us! E dá-lhe pipoca na frente da TV para assistir as delações da galera :)))

   Ontem, 12/05/17, fez um ano que a puta da Dilma foi enxotada do Planalto, que a pelegada começou a sofrer e que os cumpanheiros passaram a ter que trabalhar (como todo cidadão honesto) para levarem o pãozinho pra casa no final do dia!

   Pedi pra uma amiga do Vem Pra Rua de Minas me mandar uma musiquinha que fez muito sucesso na época do descarrego dessa turma de safados.


         

Durmam com essa, seus putos filhos da puta! Peguem a estrela do PT e enfiem no cu, como disse a Marisa Letícia, culpada de tudo de ruim, segundo o Capo.

Resolvi dar uma última atualizada aqui e achei esse vídeo sensacional: meus leitores, se é que existe algum, merecem esse vídeo!


sábado, 13 de maio de 2017

Uma foto extraterrestre!

Pois bem!

   Voltei para falar de um assunto nada relacionado ao gadgets (ou talvez sim, se o povo da NASA considerar que suas sondas espaciais sejam - e são - gadgets) nem aos computadores (talvez sim, se o povo da NASA considerar que as sondas sejam - e são - computadores) nem aos mobiles (talvez sim, se o povo da NASA considerar que os Rovers sejam - e são - móveis)... Enfim, não tem jeito, sempre volto ao mesmo assunto 😒

   A foto que está no fundo da tela do blog é bem antiguinha. Foi tirada em 2005, na cratera Gusev, mostrando um por do Sol.


   Não tem boa resolução nem foi tirada por ninguém famoso. O "tchan" dessa foto é ter sido a primeira foto de um por do Sol visto de outra perspectiva: vista de outro planeta! Sim, a cratera Gusev fica em Marte e a foto foi tirada pelo Rover Spirit, em seu 489o sol (ou dia marciano). Detalhes técnicos da foto (detalhes da câmera, tipos e características dos filtros utilizados, etc) podem ser obtidos diretamente no site do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA (https://goo.gl/KHStgB), responsável pelo controle do Spirit e dos Rovers que estão em Marte.


   Essa foto, pelo menos para mim, faz refletir sobre a nossa insignificância no Universo, mostrando que somos realmente apenas um pontinho azul pálido no espaço (https://goo.gl/FYW3zG). Lembro também de um trecho, já no finalzinho do filme Blade Runner (https://goo.gl/bTf2h1), quando o andróide Roy Batty, interpretado por Rutger Hauer, contava para Rick Deckard (Harrison Ford), sobre as coisas que ele viu e que nenhum homem havia visto. Esta foto enquadra-se exatamente aqui: até hoje, nenhum homem viu um por do sol, ao vivo, diretamente, de outro planeta.


   Este aspecto da foto, sobre a luminosidade difusa do Sol no céu marciano, só é possível em outro lugar do Sistema Solar: na Terra. Dos outro planetas: Mercúrio não tem atmosfera, ao menos não significativa; Vênus, ao contrário, tem uma atmosfera tão densa que não se pode ver o Sol (todo dia lá é um dia nublado); Júpiter, Saturno, Urano e Netuno são gigantes gasosos, ou seja, não têm um solo (não como imaginamos). As luas não tem atmosfera significativa (exceto Titã, lua de Saturno, que tem uma densa atmosfera de metano e se comporta, na perspectiva da foto, como Vênus, exceto que o Sol seria um pontinho luminoso bem mixuruca). Sim, apenas da Terra e de Marte, em todo o Sistema Solar, temos um visual como esse...


   Outras fotos tiradas pelos Rovers da Nasa são deslumbrantes e de tirar o fôlego também, como as que se seguem:



   Nesta última foto há um pontinho luminoso, bem fraquinho, no céu marciano. É a "estrela vespertina" deles... Se dermos um bom zoom na foto, será visto isso:


   Se fosse uma sexta-feira, quantos pontos no céu a mais eu precisaria para começar o Shabat marciano??😄

   Espaço, planetas, física e computadores estão entre as coisas que mais me fascinam, realmente.

   Nos EUA existe o hábito de se apresentar ciência às crianças desde pequenas, a partir da idade que consigam compreender um pouco de abstração. É comum as grandes universidades e os grandes nomes da ciência apresentarem eventos aos pequenos para instigar a curiosidade, explicar fenômenos básicos de física e química e atrair jovens cérebros para a ciência. Um cientista que soube fazer isso com maestria foi o falecido Carl Sagan. Entre os jovens que ele "capturou" para a ciência está Niel deGrasse Tyson.


   No início da década de 1980, a Rede Globo apresentou, aos sábados de manhã, o seriado "Cosmos", apresentado por Carl Sagan. Lembro de ter meus 7-8 anos e assistir a todos os episódios e ficar fascinado sobre tudo o que era falado!



   Sobre esses assuntos, recomendo as seguintes séries (que devem ser mostradas e explicadas aos vossos filhos, ainda pequenos):



   - Cosmos, com Carl Sagan (https://goo.gl/HvWA7e);



   - Cosmos, com Niel deGrasse Tyson (https://goo.gl/RJTI00);



   As séries "How the Universe Works", "The Universe", "Wonders of the Universe", "Into the Universe with Stephen Hawking", dentre outras séries e documentários disponíveis (inclusive no YouTube), ajudam a completar uma compreensão excepcionalmente boa acerca do funcionamento do Universo em uma linguagem compreensível e didática para o público leigo em geral.


   Enfim, viajei mais que as Rovers, mas, em se tratando de espaço, planetas e afins, fico muito empolgado!

   Até a próxima postagem!