sudo su #para ficar com super usuário
cd /usr/local/src
wget http://www.no-ip.com/client/linux/noip-duc-linux.tar.gz
tar xzf noip-duc-linux.tar.gz
cd noip-2.1.9-1
make
make install
Pessoal,
Meus pobremas se acabaram-se!! Ou não!
Finalmente consegui entender como abrir as portas do roteador.
No meu roteador da NET tem uma opção: NAT. É aqui que eu tenho que trabalhar. No roteador há três opções:
1 - Virtual Server - permite criar uma conexão que chega pela WAN (identificada pelo protocolo TCP/UDP e porta externa) para um endereço IP interno na LAN (rede local). Nesse serviço, é preciso especificar o IP de destino.
2 - Port Triggering - permite que uma aplicação no lado interno da LAN (rede local) possa acessar um serviço em rede externa por uma porta pré-determinada. Tive a impressão que é meio que o oposto do Virtual Server. Nesse serviço não é preciso especificar o IP interno, uma vez que ele é a fonte, não o destino.
3 - Host DMZ - o roteador vai encaminhar ao IP de destino todos os pacotes que chegarem via WAN. Ou seja, todas as portas estão abertas, mas apenas para determinado IP.
Ou seja, pelo que entendi, o Virtual Server libera que uma porta determinada receba um fluxo externo -> interno para o IP especificado da rede local. O Port Triggering libera que um IP especificado na rede local acesse um serviço externo (fluxo interno -> externo) por uma porta pré-selecionada. E a última opção, o Host DMZ, permite um fluxo externo-> interno para determinado IP especificado na rede local (tipo o Virtual Server), porém para qualquer porta que o serviço externo queira acessar na rede interna.
O complicado no meu caso é que eu tenho um roteador dentro da rede de outro roteador. Ou seja, o IP do primeiro roteador (da NET) gerado pelo DHCP é um e o IP gerado pelo segundo roteador (o Google Wifi) é outro. Ou seja, a NET especifica um IP para o Google Wifi e este distribui outros IPs via DHCP para a minha rede local.
Fiz um teste com o Transmission (programa para baixar Torrent no Mac). Criei um Virtual Server no roteador da NET, mas especifiquei o IP do Google Wifi. A porta do Transmission que estava fechada, foi aberta. Mas pelo que entendi, a porta X aberta no Google Wifi abriu a porta X de todos os IPs da rede local. Confere, produção?
Bom, essa não é a solução que eu procuro. Meu plano passou a ser outro: colocar o roteador da NET em bridge, ou seja, ele será apenas uma ponte do serviço externo da NET para o Google Wifi. Esse é quem definirá as portas a serem abertas, os endereços IP por DHCP para cada equipamento, etc.
Então foi isso que fiz: liguei o MacBook no roteador da NET por cabo (na porta 1), desativei o Wifi (eu tinha deixado o Wifi 5GHz ativado para poder acessar, caso precisasse mas não tinha nado ligado nessa rede) e mudei para modo Bridge. Instantaneamente a internet pelo roteador da NET acabou (passaria a ser apenas pelo Google Wifi na hora que eu ligasse ele no roteador da NET).
O próximo passo foi esse, ligar o Google Wifi no roteador da NET, na porta 1. A internet voltou e pronto, passo encerrado.
Depois resolvi dar uma olhada mais atenta nas configurações do Google Wifi, uma vez que ele é a única barreira agora.
Primeira coisa: baixei o DNS Benchmark para ver qual DNS estava melhor por agora. Antes eu estava usando o DNS do Google (DNS primário 8.8.8.8 e secundário 8.8.4.4). Minha internet tinha tido uma queda razoável e eu estava atribuindo isso a alguma decisão da NET de reduzir a velocidade de todo mundo devido a quarentena. A velocidade contratada era de 100Mbps e estava rodando entre 30-50Mbps. Como o celular é da CLARO, essa velocidade contratada era dobrada para 200Mbps. Ou seja, 50 tá muito ruim...
Usando o DNS Benchmark, vi que a melhor opção seria o OpenDNS (208.67.220.222 e 208.67.222.220). Entrei nas configurações do Google Wifi e mudei o DNS. Resetado e operante!
Como tirei (acho que tirei, né?) o limite do roteador da NET e arrumei o DNS, fiz um speed test e tive essa surpresa!
Vários testes rodando nesta faixa de 100Mbps. Às vezes alguns vieram mais altos. Mas o recordista foi esse aqui, pelo MacBook Pro do lado do Google Wifi principal:
O upload não tá uma beleza, mas o Download ficou coisa linda de D'us!!!
Bom, a primeira coisa era colocar em bridge e arrumar as configurações do Google Wifi. A segunda coisa agora SERIA realizar a abertura de portas.
Entretanto, para minha alegria, passando por videos no YT sobre como fazer isso, vi um sujeito esbravejando para ninguém abrir portas de roteador por questão de segurança e, se quisesse acessar da internet os arquivos de rede local, que criasse uma VPN (!). Aí lembrei de uma vez que tentei instalar uma VPN e não tinha dado certo. Pensei: será que não tinha dado certo porque eu estava sob dois roteadores?
Vamos lá testar no próximo (e último) post dessa série.
Pessoal,
Esse assunto tem tudo a ver com o post anterior. Vamos em frente.
Para instalar o MacOS a partir do nada, supondo que esteja utilizado um Mac de verdade, pode ser utilizado um pendrive bootável ou reinstalar o MacOS utilizando a Recuperação do MacOS.
Utilizar a Recuperação do MacOS é a forma mais "fácil". Esse fácil ficou entre aspas porque depende de dar certo (aí é fácil) ou não (aí não é fácil).
Ligando o computador e apertando uma sequência de teclas que sempre terão Command e R, você terá três opções:
1 - Instalar a versão que estava instalado no Mac (Command + R);
2 - Instalar a versão mais atual para o Mac em questão (Command + R + Option);
3 - Instalar a versão de fábrica do Mac em questão (Command + R + Option + Shift).
O artigo linkado acima, da Apple, está bem explicado. Assim, se eu quiser formatar o meu MacBook e fazer uma instalação do zero (ou colocar um HD/SSD novo, por exemplo), será baixado a versão fornecida no Mac (e deverá ser atualizado depois). Vale a pena ler isso aqui também.
A outra forma de instalar o MacOS é utilizando um pendrive bootável (ou inicializável). Para isso, você deve ter a imagem já baixada. A Apple disponibiliza o link para isso aqui. A Apple também ensina o processo todo nesse mesmo artigo.
No meu caso, para fazer o pendrive para o High Sierra (para o MacBook White), tenho que baixar o instalador do High Sierra que ficará em "Aplicativos" com o nome "Instalação do MacOS High Sierra". Coloque o pendrive (pelo menos 12GB) formatado para Mac OS Expandido com registro cronológico (ou Journaling) e o esquema tem que ser "Mapa de Partição GUID"., abra o Terminal e digite o seguinte (troque o MyVolume pelo nome do seu pendrive ou simplifique sua vida dando o nome de MyVolume para o seu pendrive #FicaDica):
sudo /Applications/Install\ macOS\ High\ Sierra.app/Contents/Resources/createinstallmedia --volume /Volumes/MyVolume
Após terminar, vá no menu Apple (a maçã lá em cima à esquerda), Preferências do Sistema e clique em "Disco de Inicialização", escolha o pendrive que você acabou de criar e escolha "Reiniciar" ou então ligue o Mac onde será instalado já com o pendrive conectado apertando "Option" e escolha o pendrive para instalar.
Esse é o jeito mais simples de criar um pendrive bootável para a instalação do MacOS.
Por enquanto é isso. Até a próxima.
Pessoal,
Na primeira parte dessa busca por um NAS doméstico que seja funcional e (quase) gratuito, falei do OpenMediaVault no Raspberry Pi. Funcionou, mas ele não dá acesso (até onde sei) a aplicativos em smartphone e tablets para acessar externamente e isso é fundamental para mim.
Na segunda parte, falei da instalação do Ubuntu Server e NextCloud no que eu tinha disponível aqui para tentar: um Dell Latitude D520 (não funcionou), um FNACBox (também não funfou) e um MacBook White late 2009 (nesse funcionou).
Antes de ir em frente com a proposta de hoje, vou relatar alguns problemas:
1 - O Ubuntu Server só funcionava com a tampa aberta. Se fechasse a tampa, tchau NextCloud. Descobri que acessando o arquivo "logind.conf", é possível arrumar isso. Abra o terminal e digite isso:
sudo gedit /etc/systemd/logind.conf
Esse comando vai abrir o Gedit, mas você pode usar o Nano ou outro editor de sua preferência. Com o arquivo aberto, procure a linha "#HandleLidSwitch=suspend". O símbolo "#" apenas diz que é um comentário; assim, apague o # para o comando ser executado.
Aqui existem três possibilidades para colocar no lugar do "suspend": "poweroff" para desligar o computador, "hibernate" para hibernar quando a tampa for fechada e "ignore" para não fazer nada. Essa última é o que eu quero e a linha, depois de editar, ficará assim:
HandleLidSwitch=ignore
Pessoal,
Na primeira parte dessa busca por um NAS doméstico que seja funcional e (quase) gratuito, falei do OpenMediaVault no Raspberry Pi. Funcionou, mas ainda faltou uma parte importante: utilizar aplicativos em smartphone e tablets para acessar externamente.
Agora vou tentar outra coisa "mais profissional". Assistindo alguns videos no canal Diolinux no Youtube, achei duas postagens muito interessantes: Ubuntu Server e NextCloud.
A ideia aqui é instalar um servidor (utilizarei o Ubuntu Server) e depois instalar o NextCloud.
Como o Ubuntu Server é muito leve, configurações menos robustas devem servir. Menos robustas é diferente de computador sucata, como descobri. Tentei utilizar um Dell Latitute D520 (esse da foto) com um Processador Intel Core Duo T2300 1.66GHz e 2GB de RAM. Não deu por ser 32 bits. 😭😭 Então tentei com um FNACBox que tá encostado aqui também. Ele tem um Intel Atom N270 e 2GB de RAM. Como vim a descobrir, também é 32 bits e não funcionou. 😭😭
Minha esposa tem um Dell mais novo, como Core i5. Espetei o pendrive do Ubuntu e deu sinais de funcionar bem. Ou seja, a questão é ser 64 bits ou não.
Pensei em comprar um computador usado, bem simples, para fazer esse servidor. Cheguei a olhar no Mercado Livre e OLX por algum equipamento simples, como um i3 ou i5, colocar uns 8 ou 16GB de RAM e um SSD de 128GB para o sistema (porque o armazenamento deverá ser em discos extras, não pode ser no disco do sistema). Como não precisarei de monitor, teclado e mouse, uma vez que o acesso será remoto, poderei enfiar isso em qualquer canto desde que chegue o cabo de rede e energia.
A minha dúvida é: funciona? é viável/utilizável? Sim, porque gastar mil e poucos reais num equipamento que não vai fazer o que eu quero, é desperdiçar dinheiro.
Pensei num NAS "profissional", mas aí, primeiro, fugiria ao escopo deste blog e deste projeto (ser gratuito ou o mais próximo disso) e, segundo, não teria graça!
Opções profissionais não faltam: QNAP TS-251+ ou TS-253be ou 253D me atendem. O Synology DS720+ também atende tudo. Existem algumas diferenças entre os dois, mas basicamente são a mesma coisa: o QNAP foca muito em hardware, o Synology em software. O SO do QNAP permite controle profundo de tudo, mas dizem ser difícil de configurar devido ao excesso de opções. O SO da Synology, ao contrário, dizem ser superacessível e bem user-friendly. Não sei, mas gostei mais da descrição do QNAP :)
O problema do QNAP e Synology é o preço: nos EUA, esses modelos custam entre 300 e 400 dólares. Aqui no Brasil na faixa de 5000 reais! CINCO MIL REAIS. E não tem disco! Os discos bons para servidores custam uns mil reais cada! Outro problema é que ambos tem a limitação de discos. Se tem duas baias, cabe dois discos. Até pode por expansão, mas existe uma limitação.
Basicamente, ambos permitem acesso de arquivos de fora da minha rede, instalação de software para edição de textos e tabelas online (ao estilo Google Docs), criação e acesso online a máquinas virtuais (por exemplo, posso rodar um aplicativo de Windows no servidor em uma máquina virtual e acessar de qualquer lugar do mundo esse aplicativo através de um browser), servidor de mídia e por aí vai. O MyCloud da Western Digital foi uma grande decepção para este fim de acessar os arquivos fora de casa - é lento, burocrático. Não me atendeu. Utilizo hoje em dia com um backup em rede.
Outra opção seria instalar o XPEnology. Nesse caso, o XPEnology utiliza um bootloader para acessar uma imagem do DSM (Disk Station Manager - SO da Synology) e permitir a instalação em um PC. Tentei tanto com o Dell quanto o FNACBox mas esbarrei no mesmo problema de antes.
Pensei em fazer uma máquina virtual e utilizar assim: uma VM rodando dentro do MacMini; esta VM rodaria o servidor Linux (Ubuntu Server com NextCloud ou XPEnology). Não sei porque, mas acho que não ficaria bom...
Assim, queria fazer um teste antes de arriscar comprar um computador para ficar dedicado. Decidi fazer o seguinte: usar meu MacBook White como teste. Obviamente não vou formatar a criança, mas vou fazer um "Boot Camp" nele. Boot Camp no caso entre aspas, porque isso é só para Windows. Para Linux, como não poderia deixar de ser, o buraco é um pouquinho mais embaixo.
O PPLWare, um excelente site de tecnologia português, do grupo SAPO, tem um bom tutorial sobre isso.
Basicamente é necessario desbloquear o SIP (System Integrity Protection) do Mac para permitir isso. Vamos instalar um bootloader para MacOS e Linux, o rEFInd. Depois de fazer o download, abra a pasta e arraste o arquivo "refind-install" para o Terminal do Mac (como não fotografei a minha tela neste momento, vou utilizar as fotos da PPLWare - as duas primeiras apenas):
Veja o alerta "SIP Enable". É precisamente isto que queremos desativar. Para tanto, reiniciei o Mac apertando Command+R para acessar o Utilitário do MacOS. Então abri o Terminal (dentro de Utilitários) e utilizei o comando "csrutil desable" (sem aspas, obviamente). Para reativar o SIP é só entrar novamente aqui e digitar "csrutil enable".