Pessoal,
Hoje vamos instalar o Windows 7!
Lançado para fabricantes em julho de 2009 e para o varejo em outubro de 2009, logo em março de 2010 superou o Windows Vista em número de dispositivos instalados e em julho de 2011 superou o Windows XP (então com dez anos de lançamento e quase sete anos de liderança) como o Windows mais instalado. O Windows 7 nunca foi ameaçado pelo seu sucessor, o Windows 8 (na verdade, o Windows 8 só passou o XP em número de usuários em janeiro de 2014 e rapidamente foi superado pelo Windows 10 em janeiro de 2017, com este com cerca de seis meses de vida). Só foi em abril de 2017 que o Windows 7 foi superado pelo Windows 10 (o W7 já tinha seus quase oito anos e o W10 tinha uns 2 anos de lançamento).
Assim, o Windows 7 pode ser encarado como um sucesso de vendas e como o verdadeiro sucessor do Windows XP!
Seu sucessor, o Windows 8, recebeu muitas críticas negativas e isso contribuiu para a longevidade do Windows 7 (assim como o Windows XP e o Vista).
Em 2020, mais de 10 anos após seu lançamento, a Microsoft encerrou o suporte estendido e o Windows parou de receber atualizações de segurança.
Porque o Windows 7 foi um sucesso? Ele uniu a estabilidade da família NT (que já vinha do XP e do Vista), a interface Aero do Vista, manteve a compatibilidade de hardware e software que já vinha desde o XP e Vista e um nova barra de tarefas para permitir o controle de aplicativos e janelas. Além disso, corrigiu os excessos do UAC (User Account Control), que infernizou a vida dos usuários do Vista, como dissemos no post anterior.
Ainda existiram versões para computadores de 32 e 64 bits. Para efeito de comparação, a Apple abandonou a plataforma 32 bits na virada de 2006 para 2007 (com a transição do Inter Core Solo/Duo para o Core 2 Duo e a partir do Mac OS X 10.5 - Leopard). A partir do MacOS 10.14 (Mojave), apenas aplicativos compilados para 64 bits seriam aceitos. Já no mundo PC, até o Windows 10, lançado em 2015, tinha versão para 32 bits.
Uma vez que o Windows 7 foi lançado após a explosão do mundo sem fio e da popularização de dispositivos portáteis (no caso, notebooks), recursos de rede, configuração de wifi e avanços no reconhecimento de toque e caligrafia estavam entre as novidades. Claro que melhorias no kernel, otimizações para processadores multi-core e inicialização mais rápida estavam presentes.
O modo de operar o Windows 7 passou a ser o padrão, adotado ainda no Windows 10 e 11. Muito interessante eram os modos de trabalhar com as janelas: Snap (as janelas podiam se agarrar às outras para melhor se organizarem na tela), Peek (as janelas podiam ser vistas rapidamente com o passar do mouse) e o Shake (as janelas podiam se tornar as únicas da tela com um movimento rápido).
Assim como o Vista, existiam versões full (mais caras, para instalação completa em computadores sem Windows pré-instalado) e versões upgrade (mais baratas, que exigiam uma versão prévia do Windows). Também existiam versões 32 e 64 bits. Apenas a Starter era exclusivamente 32 bits, enquanto as demais suportavam 32 ou 64 bits.
As versões eram: Starter (apenas 32 bits, para netbooks), Home Basic (apenas para mercados emergentes), Home Premium (topo de linha, para usuários domésticos), Professional (topo de linha, para pequenas empresas), Ultimate (para entusiastas) e Enterprise (semelhante ao Ultimate, mas apenas para licenciamento por volume). As versões Home Premium, Professional e Ultimate estavam disponíveis ao varejo, enquanto as versões Starter, Home Basic e Enterprise eram apenas OEM (versões apenas para fabricantes).
Apenas um Service Pack saiu para o Windows 7 (SP1, em 2013) e o suporte para o Windows 7 foi encerrado em 2015 (o suporte estendido terminou em 2020).
As specs eram satisfatórias para época: 1GB de RAM e 16GB de HD para 32bits (processador IA-32 com SSE2 e 1GHz) e 2GB de RAM e 20GB de HD (e processador x86-64 de 1GHz) para versão 64 bits.
Hoje vamos instalar o Windows 7 Ultimate 64-bits em Português brasileiro. Para instalar essa VM, vamos configurar algumas coisas no Virtual Box. Vou colocar 4GB de RAM e 2 núcleos do processador para a VM. Além disso, vou colocar 32GB de HD. Depois, nas configurações da VM, em Geral, vou deixar desselecionado "Enable Nested VT-x/AMD-V" (afinal, não vou usar essa VM com host de VMs...) e ativado o "Enable Nested Paging", 256MB de memória gráfica, controlador "VBoxSVGA" e ativado a aceleração 3D, o HD virtual do Windows será do tipo SSD e vou ativar controlador USB 3.0.
Vamos lá!
A minha versão, não sei porque, cai nessa tela aqui. Escolhi português mas mudei o teclado na tela seguinte.
Agora ele pediu para escolher 32 bits (x86) ou 64 bits (x64). Vamos de 64 bits, é claro!
(Vamos com a Personalizada)
Essa versão é significativamente maior, como esperado. Assim, o processo é todo mais lento que nas versões anteriores. Acabando essa etapa de copiar e expandir os arquivos, vamos criar um usuário, senha e registrar a cópia do Windows.
Esse é um dos recursos do Windows 7 para facilitar a conexão com redes.
Pronto! Windows 7 instalado com rede e som funcionando!
Indo em Gerenciador de Dispositivos, vemos quem o controlador USB e o Dispositivo do sistema básico não foram devidamente instalados.
Vamos resolver isso com o CD de adicionais do Virtual Box. Para isso, no Virtual Box, vá em "Dispositivos -> Inserir imagem de CD dos Adicionais para Convidado...". Depois de inserida a imagem, navegue até ela e abra, como administrador, o arquivo "VBoxWindowsAdditions-amd64". Se você estiver instalando a versão 32 bits, o arquivo é o "VBoxWindowsAdditions-x86". E aí só siga as instruções. Lembre-se de ativar o "Direct3D Support" e reinicie sua VM ao final.
Eu tive um problema com o a internet. Entrava apenas no Bing e em mais nada. Após algumas pesquisas, fui na configuração da VM e troquei de NAT para Bridge. Pronto, resolvido!
Então é isso! Windows 7 Ultimate 64 bits instalado e configurado com sucesso!
Até o próximo post!
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